Quarta-feira, 24 de Janeiro
Uma das histórias mais belas da Bíblia é o relato do pedido de Salomão a Deus, de que lhe desse, acima de tudo, um “coração compreensivo para julgar” o Seu “povo, para que prudentemente” discernisse “entre o bem e o mal;” Salomão disse ao Senhor: “Quem poderia julgar a este grande povo?” (1 Reis 3:9).
6. Leia 1 Reis 3:14; 1 João 5:3 e 1 Pedro 4:17. Que palavras importantes disse Deus a Salomão que, se ele as tivesse atendido, o teriam poupado da ruína que as suas posses lhe trouxeram? Porque é esta orientação divina tão importante para nós?
Salomão tinha grande sabedoria, mas a sabedoria em si mesma, se não for praticada e vivida, torna-se em nada mais do que uma boa informação. No sentido bíblico da palavra, a sabedoria que não é colocada em prática, não é verdadeiramente sabedoria. Muitos dos que estarão perdidos tiveram muitas informações corretas sobre Deus e Seus requisitos. A falta de obediência de Salomão fez com que ele se desviasse dos caminhos aos quais o Senhor o tinha chamado. Somente mais tarde em sua vida ele recobrou o juízo e escreveu com humildade: “Melhor é a sabedoria do que jóias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela” (Provérbios 8:11).
Sabedoria é a aplicação do conhecimento e da compreensão. O conhecimento representa os factos; a compreensão representa o discernimento; e a sabedoria surge no processo de aplicar essa compreensão e conhecimento na vida. Um mordomo sábio não precisa apenas de conhecimento e compreensão, mas da experiência resultante da prática desses dois.
O exemplo de Salomão mostra que, quando não se vive o conhecimento recebido, é muito fácil, até mesmo para os mais sábios e inteligentes, envolver-se no vazio de um estilo de vida materialista.
7. Compare 1 Coríntios 3:19 e Provérbios 24:13, 14. Qual é a diferença entre os dois tipos de sabedoria mencionados nestes textos?