15.1.18

Filho de Deus/Filho do Homem

Segunda-feira, 15 de Janeiro

Como cristãos, acreditamos que Jesus era plenamente Deus e plenamente humano. Essa união da divindade com a humanidade torna a Sua perspectiva singular em relação ao que é importante na Terra e importante para a eternidade. O facto de que não compreendemos como Cristo pode ter uma natureza divina/humana não anula essa verdade, assim como a nossa falta de conhecimento sobre aerodinâmica não impede que um avião voe.

“Eis aqui dois mistérios em um: a pluralidade de pessoas na unidade divina, e a união da divindade e humanidade na pessoa de Jesus […]. Nada na ficção é tão maravilhoso quanto essa verdade da encarnação” (J. I. Packer, Knowing God [Conhecendo Deus], Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1973, p. 53).

Uma das razões pelas quais Jesus veio ao mundo foi para mostrar o quanto Deus é amoroso e quanto Ele cuida de cada um de nós. Embora alguns acreditassem que a divindade fosse fria e distante, Jesus revelou o verdadeiro caráter do nosso Pai celestial.

Entretanto, Satanás tem tentado separar de Deus os seres humanos. Ele tem tentado despersonalizá-Lo, caracterizando-O como alguém que não se importa connosco. Ele faz tudo o que pode, mediante todos os meios possíveis, para que não conheçamos nem experimentemos a realidade da bondade e da graça de Deus. O amor excessivo pelas coisas materiais é uma das artimanhas de Satanás para alcançar esse objetivo, e tem funcionado!

2. Leia Mateus 19:16-22. Como pode Satanás usar o nosso amor pelas coisas materiais para nos manter distantes do Senhor?

Imagine Jesus, o Deus encarnado, a falar com este jovem que obviamente sabia que Ele era alguém especial. Porém, o que aconteceu? O jovem permitiu que a sua grande riqueza e o seu amor pelas coisas materiais o separasse do próprio Deus em pessoa! O amor pelo mundo e pelas coisas materiais cegou-o tanto que, embora ele estivesse triste, a sua tristeza não foi suficiente para fazê-lo realizar a coisa certa. Ele não estava triste porque estava a perder as suas posses, porque não estava. Na verdade, ele estava triste porque estava a perder a vida eterna por causa dessas coisas.

Sendo ricos ou pobres, como podemos relacionar-nos corretamente com as coisas materiais?