Segunda-feira, 15 de Janeiro
Como cristãos, acreditamos que Jesus
era plenamente Deus e plenamente humano. Essa união da divindade com a
humanidade torna a Sua perspectiva singular em relação ao que é importante na
Terra e importante para a eternidade. O facto de que não compreendemos como
Cristo pode ter uma natureza divina/humana não anula essa verdade, assim como a
nossa falta de conhecimento sobre aerodinâmica não impede que um avião voe.
“Eis aqui dois mistérios em um: a
pluralidade de pessoas na unidade divina, e a união da divindade e humanidade
na pessoa de Jesus […]. Nada na ficção é tão maravilhoso quanto essa verdade da
encarnação” (J. I. Packer, Knowing God [Conhecendo Deus], Downers
Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1973, p. 53).
Uma das razões pelas quais Jesus veio
ao mundo foi para mostrar o quanto Deus é amoroso e quanto Ele cuida de cada um
de nós. Embora alguns acreditassem que a divindade fosse fria e distante, Jesus
revelou o verdadeiro caráter do nosso Pai celestial.
Entretanto, Satanás tem tentado
separar de Deus os seres humanos. Ele tem tentado despersonalizá-Lo,
caracterizando-O como alguém que não se importa connosco. Ele faz tudo o que
pode, mediante todos os meios possíveis, para que não conheçamos nem
experimentemos a realidade da bondade e da graça de Deus. O amor excessivo
pelas coisas materiais é uma das artimanhas de Satanás para alcançar esse
objetivo, e tem funcionado!
2. Leia Mateus 19:16-22. Como pode Satanás usar o nosso
amor pelas coisas materiais para nos manter distantes do Senhor?
Imagine Jesus, o Deus encarnado, a falar
com este jovem que obviamente sabia que Ele era alguém especial. Porém, o que
aconteceu? O jovem permitiu que a sua grande riqueza e o seu amor pelas coisas
materiais o separasse do próprio Deus em pessoa! O amor pelo mundo e pelas
coisas materiais cegou-o tanto que, embora ele estivesse triste, a sua tristeza
não foi suficiente para fazê-lo realizar a coisa certa. Ele não estava triste
porque estava a perder as suas posses, porque não estava. Na verdade, ele
estava triste porque estava a perder a vida eterna por causa dessas coisas.
Sendo ricos ou pobres, como podemos relacionar-nos
corretamente com as coisas materiais?