19.1.18

Estudo adicional - 19 de Janeiro

A mordomia teve início quando Deus colocou Adão e Eva num lindo jardim que eles deveriam cuidar e administrar (Gênesis 2:15). Nesse ambiente perfeito, era tarefa deles tornar o jardim habitável, e isso não deve ter sido difícil. Deus deu autoridade ao casal na sua função e ensinou-lhes sobre a sua responsabilidade. Cuidar do Éden daria sentido e traria felicidade a Adão e Eva.

O verbo hebraico para “domínio” (Gênesis 1:26, 28) significa “colocar sob controle e governo”. Dado o contexto, este não era um domínio severo, mas um governo benevolente no cuidado para com a criação. A responsabilidade de cuidar da criação ainda não terminou. No paraíso, Adão e Eva deviam aprender que Deus era o Proprietário, e eles, os Seus administradores ou mordomos. Desde o início, Deus tinha a intenção de que eles tivessem posições de responsabilidade e confiança, mas não como proprietários. Eles deveriam demonstrar a Deus que eram fiéis às suas tarefas.

“Adão e Eva receberam a missão de cuidar do jardim do Éden. Eles deveriam cultivá-lo e guardá-lo (Gênesis 2:15). Estavam felizes em seu trabalho. Sua mente, coração e vontade atuavam em perfeita harmonia. Não encontravam, em seu trabalho, cansaço nem tarefa difícil. Suas horas eram preenchidas com trabalho útil e comunhão um com o outro. A ocupação deles era agradável. Deus e Cristo os visitavam e falavam com eles. Eles receberam a perfeita liberdade […]. Deus era o dono de sua casa no Éden. Eles a mantinham sob Seu domínio” (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 10, p. 327).

Perguntas para discussão

1. Deus é o dono do mundo. O que nos ensina isso sobre a nossa responsabilidade com o meio ambiente? Embora tenhamos que evitar o fanatismo político de alguns ambientalistas que adoram a própria criação, qual deve ser a nossa atitude em relação ao cuidado para com a natureza?

2. Pense na ideia de que Deus é “zeloso” ou “ciumento”. Não é fácil entender este conceito, porque entendemos o ciúme como algo negativo. Podemos aplicar esta ideia a Deus sem os sentidos negativos desta palavra?

3. Como distinguir a alegria e o uso apropriado das coisas físicas criadas por Deus do abuso dessas coisas? Porque é esta distinção tão importante?