28.1.18

Mordomos no Antigo Testamento

Domingo, 28 de Janeiro

A palavra “mordomo” aparece apenas algumas vezes no Antigo Testamento. Na maioria dos casos, ela significa aquele que “administra a casa”, que é o responsável pelo funcionamento de uma residência; isto é, um “mordomo” (Gênesis 43:19; 44:1, 4; 1 Reis 16:9). O mordomo tinha a responsabilidade de administrar os assuntos domésticos e os bens do seu senhor, fazendo o que lhe fosse pedido. A definição de mordomo no Antigo Testamento pode ser encontrada na identificação das suas características. Os mordomos não podem ser separados da sua mordomia, pois ela revela a sua identidade.

Algumas características de um mordomo são evidentes no Antigo Testamento. Primeiro, a sua posição era de grande responsabilidade (Gênesis 39:4). O mordomo era escolhido por causa das suas habilidades, e ele recebia o respeito e a confiança do seu patrão por realizar o trabalho. Em segundo lugar, o mordomo sabia que aquilo que lhe tinha sido confiado pertencia ao proprietário (Gênesis 24:34-38). Esta é a diferença suprema entre o mordomo e o dono. O mordomo compreendia a sua função. Em terceiro lugar, quando o mordomo tomava para si o que lhe tinha sido confiado, a relação de confiança entre ele e o proprietário era rompida, e ele era dispensado (Gênesis 3:23; Oséias 6:7).

1. Leia Isaías 22:14-18. Durante o reinado de Ezequias, Sebna foi nomeado mordomo e tesoureiro, ambas importantes posições de autoridade. O que lhe aconteceu como resultado do abuso da sua posição? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) Foi condecorado pela sua vontade de crescer na vida.

B.( ) Foi expulso e morreu vergonhosamente.

“O mordomo identifica-se com o patrão. Aceita as responsabilidades de um mordomo e age em lugar do dono da casa, fazendo o que ele faria se estivesse presidindo. Os interesses do senhor tornam-se seus. A posição do mordomo é de dignidade, porque o patrão confia nele. Se, de algum modo, ele atua egoisticamente, e reverte em proveito próprio as vantagens obtidas pela negociação com os bens do seu senhor, trai a confiança nele depositada” Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 246

Somos mordomos de tudo o que possuímos. Como deve esta compreensão impactar tudo o que fazemos?