Quarta-feira, 10 de Janeiro
4. Leia Isaías 56:11. Sobre que pecado nos adverte este texto? Complete a lacuna:
“Tais cães são gulosos, nunca se fartam; são pastores que nada compreendem, e todos se tornam para o seu caminho, cada um para a sua __________, todos sem exceção” (Isaias 56:11).
Para nós, seres caídos, a ganância pode ser uma tendência tão fácil e natural quanto respirar. No entanto, é difícil imaginar no caráter humano algo que reflita menos o caráter de Cristo do que a ganância. Paulo declarou: “Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por amor de vós, para que, pela Sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2 Corintios 8:9).
Somente o Senhor sabe o dano que a ganância causou ao longo da História. A avareza provocou guerras; levou pessoas a cometer crimes que arruinaram a si mesmas e as suas famílias. A ganância é um vírus que se prende ao seu hospedeiro e consome todas as suas virtudes, até que tudo o que resta é cada vez mais cobiça. Ela é um mal que deseja tudo: paixão, poder e bens. Novamente, vejo, quero, pego.
5. Leia Mateus 26:14-16. O que aprendemos sobre o poder da ganância nesta triste história? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) A ganância domina o coração, tirando todos os escrúpulos.
B.( ) É necessário ter ganância. Ela motiva-nos a progredir na vida.
Observe as palavras de Judas: “Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei?” (Mateus 26:15). Ele deixou que a ganância o dominasse! Judas tinha sido privilegiado como pouquíssimas pessoas em toda a História: viveu com o Cristo encarnado, testemunhou os Seus milagres e ouviu-O pregar as palavras da vida. Não obstante, veja o que a ganância e a cobiça o levaram a fazer!
“Quão ternamente o Salvador tratou aquele que havia de ser Seu traidor! Em Seus ensinos, demorava-Se sobre os princípios de generosidade que feriam pela raiz a cobiça. Apresentava diante de Judas o odioso caráter da ganância, e muitas vezes o discípulo compreendeu que seu caráter fora descrito, apontado seu pecado; mas não quis confessar nem abandonar sua injustiça” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 295).
Se não formos cuidadosos, quem de nós não manifestará ganância? Por meio da graça de Deus, como podemos manter essa tendência natural sob controle?