Terça-feira, 09 de Janeiro
Como todos os pecados, a cobiça começa no coração. Ela tem início dentro de nós e, em seguida, desenvolve-se no nosso exterior. Foi o que aconteceu no Éden.
3. Leia Gênesis 3:1-6. O que fez satanás para atrair Eva ao pecado? Através dos séculos, como tem ele usado os mesmos princípios para nos enganar também?
“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.” Gênesis 3:6
É possível pensar que a indústria publicitária obteve o seu exemplo paradigmático de como vender os seus produtos a partir da história do Éden. O diabo apresentou o fruto da árvore proibida de maneira a criar em Eva o desejo de querer mais do que ela já possuía, e fazê-la pensar que precisava de algo de que realmente não necessitava. Genial! A queda de Eva é uma demonstração dos três passos que cada um de nós dá quando cai na cobiça: Ver, querer e pegar.
A cobiça pode ser um pecado silencioso. Assim como a luxúria, ela esconde-se por trás do véu do nosso corpo. Mas quando finalmente produz frutos, é devastadora! Ela pode prejudicar relacionamentos, deixar cicatrizes em nossos queridos, e esmagar-nos depois com a culpa.
Deixe a cobiça emergir, e ela passará por cima de qualquer princípio. O rei Acabe viu a vinha de Nabote, desejou-a, e ficou aborrecido até que a sua esposa, a rainha Jezabel, matou Nabote por causa da vinha (1 Reis 21). Acã não pôde resistir quando viu uma capa, prata e ouro. Então ele cobiçou-os e tomou-os para si (Josué 7:20-22). A cobiça é, por fim, apenas uma outra forma de egoísmo.
“Se o egoísmo é a forma predominante do pecado, a cobiça pode ser considerada a forma predominante do egoísmo. Isso é sugerido de maneira impressionante pelo apóstolo Paulo. Ao descrever os ‘tempos difíceis’ da apostasia final, ele retratou o egoísmo como a origem prolífica de todos os males que predominarão, e a cobiça como seu primeiro fruto. ‘Pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes’ [2 Timóteo 3:2]” (John Harris, Mammon [Mamon], Nova York: Lane & Scott, 1849, p. 52).
Porque é importante reconhecer em nós todas as tendências para a cobiça?