3.12.17

O fardo de Paulo

Domingo, 03 de Dezembro

“Vós Me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.” Êxodo 19:6

Deus precisava de um povo missionário para evangelizar um mundo mergulhado no paganismo, escuridão e idolatria. Ele escolheu os israelitas e revelou-se a eles. O Seu plano era que se tornassem uma nação-modelo e, assim, atraíssem outros para o verdadeiro Deus. O propósito de Deus era que, pela revelação do Seu caráter através de Israel, o mundo fosse atraído a Ele. Mediante o ensino do serviço sacrifical, Cristo deveria ser exaltado diante das nações, e todos os que olhassem para Ele viveriam. À medida que os israelitas crescessem em número e suas bênçãos aumentassem, eles deveriam ampliar as suas fronteiras até que o reino de Israel envolvesse todo o mundo.

1. Leia Romanos 9:1-12. Qual é o argumento de Paulo sobre a fidelidade de Deus em meio às falhas humanas?

A linha de argumentação de Paulo revela que a promessa feita a Israel não tinha falhado completamente. Existia um remanescente por meio do qual Deus ainda pretendia trabalhar. A fim de validar a ideia do remanescente, Paulo recorreu à história israelita. Ele mostrou que Deus sempre foi seletivo: (1) o Senhor não escolheu toda a semente de Abraão para ser o Seu povo da aliança, somente a linhagem de Isaque; (2) Ele não escolheu todos os descendentes de Isaque, somente os de Jacó.

É igualmente importante perceber que nem herança nacional nem descendência garantem a salvação. Pode ser do “sangue certo”, da família certa, até mesmo da igreja certa, e ainda assim estar perdido, “fora” da promessa. É a fé que atua pelo amor que revela quem são os “filhos da promessa” (Romanos 9:8).

“Nem todos os de Israel são, de facto, israelitas” (Romanos 9:6). O que diz este texto aos cristãos de hoje, que têm um papel semelhante ao dos antigos israelitas?