Domingo, 10 de Dezembro
1. Leia Romanos 10:1-4. Qual é a mensagem destes versos? Assinale a alternativa correta e reflita sobre como poderíamos, hoje, correr o risco de procurar estabelecer a nossa “própria justiça”.
A.( ) A justiça de Cristo não é suficiente para nos cobrir, portanto precisamos da nossa própria justiça.
B.( ) Devemos nos sujeitar à justiça de Deus, pois não temos justiça em nós mesmos.
O legalismo pode vir de muitas formas, algumas mais sutis do que outras. Aqueles que olham, mesmo com as melhores intenções, para si mesmos, para as suas boas ações, dieta, estrita observância do Sábado, todas as coisas más que não fazem, ou as coisas boas que já alcançaram, estão a cair na armadilha do legalismo. Em cada momento da nossa vida, devemos manter diante de nós a santidade de Deus em contraste com nossa pecaminosidade; este é o meio mais seguro de nos proteger do tipo de pensamento que leva as pessoas a buscar a sua “própria justiça”, contrária à justiça de Cristo.
Romanos 10:4 é um texto importante que capta a essência de toda a mensagem de Paulo aos romanos. Primeiro precisamos conhecer o contexto. Muitos judeus estavam “procurando estabelecer a sua própria [justiça]” (Romanos 10:3) e a buscar “a justiça decorrente da lei” (Romanos 10:5). Porém, com a vinda do Messias, foi apresentado o verdadeiro caminho da justiça. A justiça foi oferecida a todos que fixassem a sua fé em Cristo. Jesus era Aquele para quem o antigo sistema cerimonial apontava.
Mesmo que alguém inclua, nestes versos, os Dez Mandamentos na definição de lei, isso não significa que eles foram eliminados. A lei moral mostra os nossos pecados, falhas, fraquezas e, assim, leva-nos à nossa necessidade de um Salvador, de perdão, de justiça (sendo todas estas coisas encontradas somente em Jesus). Neste sentido, Cristo é o “fim” da lei, no sentido de que ela nos leva a Ele e à Sua justiça. A palavra grega para “fim” aqui é telos, que também pode ser traduzida como “meta” ou “propósito”. Cristo é o propósito final da lei, no sentido de que ela nos deve levar a Jesus.
Entender que este texto ensina que os Dez Mandamentos, ou mais especificamente o quarto mandamento, se tornaram inválidos, é tirar uma conclusão contrária a grande parte daquilo que Paulo e o Novo Testamento ensinam.
Já se sentiu orgulhoso por ser bom, especialmente em comparação com os outros? Talvez seja “melhor”, mas e depois? Compare-se com Cristo e pense em quanto realmente é “bom”.