18.2.22

Jesus, O Mediador Da Nova Aliança - A Necessidade De Uma Nova Aliança

Lição 8, 12 a 18 de Fevereiro


Sábado à tarde

VERSO ÁUREO: “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.” Hebreus 8:6

LEITURAS DA SEMANA: Hebreus 7:11-19; 8:10-12; Jeremias 31:31-34; Hebreus 8:1-6; Êxodo 24:1-8; Ezequiel 36:26, 27

Ao viver uma vida perfeita e morrer em nosso lugar, Jesus mediou uma aliança nova e superior entre nós e Deus. Através do Seu sacrifício na cruz, cancelou a pena de morte que as nossas transgressões exigiam e tornou possível a nova aliança.

Em Hebreus 10:5-10, vemos que Jesus manifestou a obediência perfeita exigida pela aliança. A passagem faz alusão ao Salmo 40, que originalmente se refere ao desejo de Davi de render a Deus total obediência: “Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.” (Salmos 40:7-8). O salmo expressa a condição da aliança de Deus com Israel: obediência como um deleite e uma lei que estivesse escrita no coração (Deuteronómio 6:4-6). O que Davi podia apenas desejar fazer, Jesus fez.

Para Paulo, este salmo adquiriu um significado especial com a encarnação de Jesus. O Filho personificou a obediência da nova aliança. Ele é o nosso exemplo. Fomos salvos, não apenas pela Sua morte, mas também pela Sua obediência perfeita.

Domingo, 13 de Fevereiro


1. Leia Hebreus 7:11-19. Porque houve necessidade de uma nova aliança?

De acordo com Hebreus, o facto de Jesus ter sido nomeado Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque implicava que tinha sido inaugurada uma nova aliança. A antiga foi dada com base no sacerdócio Levítico (Hebreus 7:11). Os sacerdotes levitas actuavam como mediadores entre Deus e Israel, e a lei excluía qualquer outra pessoa desse ofício. O autor conclui, então, que uma mudança do sacerdócio implicaria uma mudança da lei do sacerdócio, bem como da aliança (Hebreus 7:12, 18, 19).

O problema da aliança antiga era que ela não podia oferecer perfeição (Hebreus 7:11). Paulo estava a falar sobre o sacerdócio Levítico e o seu ministério (sacrifícios, festas, etc.). Os sacrifícios de animais oferecidos nesse sistema não podiam oferecer purificação verdadeira e total do pecado, nem acesso a Deus (Hebreus 10:1-4; 9:13, 14; 10:19-23).

O facto de que era necessária uma nova aliança não significa que Deus tivesse sido injusto com Israel quando lhe deu a antiga. O ministério Levítico e os serviços do tabernáculo foram projectados para os proteger da idolatria e para lhes apontar o futuro ministério de Jesus. Hebreus enfatiza que os sacrifícios eram “a sombra dos bens futuros” (Hebreus 10:1).

Ao encaminhar as pessoas a Jesus, os sacrifícios deviam ajudá-las a depositar esperança e fé no “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29; Isaías 53). Isto é o que Paulo aponta ao dizer que “a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados” (Gálatas 3:24) ou que “o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Romanos 10:4).

Noutras palavras, até os Dez Mandamentos, por melhores e perfeitos que sejam, não podem prover a salvação (Romanos 3:20-28; 7:12-14). Eles apresentam um padrão perfeito de justiça, mas não oferecem justiça, tal como ver-se no espelho pode mostrar as rugas da idade, porém não as pode apagar. Para uma justiça perfeita, precisamos de Jesus como nosso Substituto.

Porque é que a lei não nos pode salvar? Afinal, se guardamos todos os mandamentos, porque é que isso não nos salva?