18.6.21

Lição 11 [O santuário da nova aliança] - 09 a 11 de junho (PT-BR)

Quarta-feira, 09 de Junho


O Sumo Sacerdote Da Nova Aliança

O santuário terrestre, em que Deus escolheu habitar com Seu povo, estava concentrado no sacrifício de animais. No entanto, o serviço não terminava com a morte dessas criaturas. O sacerdote ministrava o sangue no santuário em favor do pecador depois que o animal era morto.

Contudo, todo esse ritual era apenas uma sombra, um símbolo do que Cristo faria pelo mundo. Portanto, assim como os símbolos (o serviço do santuário) não terminavam com a morte do animal, a obra de Cristo por nós também não terminou com Sua morte na cruz.

6. Leia Hebreus 8:1-6. Em seguida, escreva com suas próprias palavras a mensagem do Senhor para nós nesses versos. Como esses textos nos ajudam a entender a nova aliança?

Assim como havia um santuário, um sacerdócio e um ministério terrestre na antiga aliança, também há um santuário, um sacerdócio e um ministério celestial na nova aliança. Entretanto, o que não passava de símbolos, imagens e sombra na antiga aliança (Hb 8:5) tornou-se uma realidade na nova.

Além disso, em vez de um animal sem conceito moral como nosso substituto, temos o Jesus imaculado; em vez de sangue de animais, temos o sangue de Cristo; em vez de um santuário feito pelo homem, temos o “santuário e [...] verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” (Hb 8:2); e em vez de um sacerdote humano, pecador e errante, temos Jesus como nosso Sumo Sacerdote ministrando em nosso favor. Com tudo isso em mente, pense nas palavras de Paulo: “Como escaparemos nós, se não levarmos a sério tão grande salvação?” (Hb 2:3).

Pense nisto: Jesus viveu sem pecado, morreu, ressuscitou e agora está no Céu, ministrando no santuário em seu favor. Tudo isso foi feito para salvar você dos terríveis resultados finais do pecado. Fale com alguém sobre essa notícia maravilhosa, alguém que, em sua opinião, precisa ouvi-la.

Quinta-feira, 10 de Junho

Ministério celestial

Estude Hebreus 9:24, especialmente no contexto no qual foi dado, o de explicar o ministério de Cristo no Céu por nós após Sua morte sacrifical em nosso favor. Embora se possa dizer muito, queremos nos concentrar em um ponto, a expressão final, que diz que Cristo agora comparece diante de Deus por nós.

Pense no que isso significa. Nós, pecadores, que seríamos consumidos pelo esplendor da glória de Deus se O víssemos; nós, por piores que tenhamos sido ou por mais que tenhamos transgredido abertamente a santa lei, temos Alguém que comparece diante de Deus por nós. Temos um Representante diante do Pai em nosso favor. Cristo foi muito amoroso, perdoador e acolhedor quando esteve na Terra. Essa mesma Pessoa é agora nosso Mediador no Céu!

Essa é a outra parte das boas-novas. Jesus não apenas pagou a penalidade pelos nossos pecados, tendo-os levado sobre Si na cruz (1Pe 2:24), mas agora Ele está na presença de Deus, como Mediador entre o Céu e a Terra, entre a humanidade e a Divindade.

Faz muito sentido: Jesus, sendo Deus e Homem (um Homem perfeito, sem pecado), é o único que poderia fazer a ponte sobre o abismo entre a humanidade e Deus, causado pelo pecado. O ponto fundamental é que agora existe um Ser Humano que pode Se identificar com todas as nossas provações, dores e tentações (Hb 4:14, 15), representando-nos diante do Pai.

7. Leia 1 Timóteo 2:5, 6. Quais são as duas funções dadas a Jesus? Como elas foram prefiguradas no serviço do santuário terrestre?

A maravilhosa notícia da nova aliança é que hoje, por causa de Jesus, pecadores arrependidos têm Alguém que os representa no Céu diante do Pai, Alguém que conquistou para eles o que eles jamais obteriam por si mesmos, a justiça perfeita, a única justiça que pode chegar à presença de Deus. Jesus, com essa perfeita justiça, operada em Sua vida por meio do sofrimento (Hb 2:10), comparece diante de Deus, reivindicando para nós o perdão do pecado e o poder sobre o pecado, pois sem isso não teríamos esperança, nem agora nem no juízo.

Ore e medite sobre a ideia de um ser humano, Alguém que sofreu a tentação do pecado, comparecendo diante de Deus no Céu. O que isso significa para você pessoalmente? Que tipo de esperança e encorajamento isso traz?

Sexta-feira, 11 de Junho

Estudo adicional

“O mais elevado anjo do Céu não tinha poder para pagar o resgate de uma só pessoa perdida. Querubins e serafins só têm a glória com a qual são dotados pelo Criador, como Suas criaturas que são, e a reconciliação do homem com Deus só podia ser realizada mediante um Mediador que fosse igual a Deus, possuísse atributos que O dignificassem, e O declarassem digno de tratar com o infinito Deus em favor do homem, e também representasse Deus a um mundo caído. O substituto e penhor do homem tinha que ter a natureza do homem, ligação com a família humana a quem devia representar, e, como embaixador de Deus, devia participar da natureza divina, ter ligação com o Infinito, a fim de manifestar Deus ao mundo e ser mediador entre Deus e o homem” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 257).

“Jesus continua: ‘Se vocês Me confessarem diante das pessoas, Eu os confessarei diante de Deus e dos santos anjos. Vocês devem ser Minhas testemunhas na Terra, canais por onde Minha graça possa fluir para curar o mundo. Assim, serei o Representante de vocês no Céu. O Pai não vê o caráter falho, mas olha para vocês revestidos da Minha perfeição. Sou o meio pelo qual as bênçãos do Céu descerão sobre vocês. E todo aquele que Me confessa, partilhando Meu sacrifício pelos perdidos, será declarado como participante na glória e alegria dos salvos’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 357).

Perguntas para consideração:

1. Como entender o acesso ao Pai através de Jesus? (Rm 5:2; Ef 2:18; 3:12).

2. Quando o Pai olha para nós, Ele não vê nosso caráter defeituoso, mas a perfeição de Cristo. O que isso significa?

3. Cristo está no santuário celestial. O que isso significa na prática?

Resumo: A antiga aliança, em que animais eram sacrificados por sacerdotes pecadores no santuário terrestre, foi substituída pelo novo sistema, em que Jesus, o sacrifício perfeito, nos representa no santuário celestial, o que é o fundamento da nova aliança e de suas promessas.