30.6.21

Onde estabelecer o lar

Princípios orientadores na escolha de local.


Ao escolhermos uma residência, Deus quer que consideremos antes de tudo as influências morais e religiosas que nos rodearão, a nós e a nossas famílias.

Devemos escolher a convivência mais favorável ao nosso progresso espiritual, aproveitando-nos de todo auxílio ao nosso alcance; pois Satanás porá muitos obstáculos, a fim de tornar nossa marcha em direção ao Céu o mais espinhosa possível. Talvez sejamos colocados em posições difíceis, pois muitos não podem ter um ambiente tal como desejariam; não deveríamos, porém, nos expor voluntariamente a influências desfavoráveis ao desenvolvimento do caráter cristão. Quando o dever nos chama a assim fazer, cumpre-nos ser redobradamente vigilantes e dados à oração, de maneira que, mediante a graça de Cristo, possamos permanecer acima da corrupção.

O evangelho... ensina-nos a estimar as coisas em seu justo valor, e a dedicar o melhor de nosso esforço às de maior valia — as que hão de permanecer. Precisam desta lição aqueles sobre quem repousa a responsabilidade de escolher o lar. Não devem deixar-se afastar do alvo mais elevado. ...

Ao procurar-se a localização para um lar, permita-se que este propósito dirija a escolha. Não sejais dominados pelo desejo da riqueza, pelos ditames da moda ou os costumes da sociedade. Considerai o que melhor contribuirá para a simplicidade, pureza, saúde e valor real. ...

Em vez de morar onde só se podem ver as obras dos homens, onde o que se vê e ouve, frequentemente sugere pensamentos maus, onde a balbúrdia e a confusão produzem fadiga e desassossego, ide para um lugar onde possais contemplar as obras de Deus. Buscai tranquilidade de espírito na beleza, quietude e paz da natureza. Descanse o olhar nos campos verdejantes, nos bosques e colinas. Erguei os olhos ao céu azul, não obscurecido pelo pó e fumaça das cidades, e aspirai o ar celeste e revigorador.

Where Shall the Home Be?

Guiding Principles in Choosing the Location.


In choosing a home, God would have us consider, first of all, the moral and religious influences that will surround us and our families.

We should choose the society most favorable to our spiritual advancement, and avail ourselves of every help within our reach; for Satan will oppose many hindrances to make our progress toward heaven as difficult as possible. We may be placed in trying positions, for many cannot have their surroundings what they would; but we should not voluntarily expose ourselves to influences that are unfavorable to the formation of Christian character. When duty calls us to do this, we should be doubly watchful and prayerful, that, through the grace of Christ, we may stand uncorrupted.

The gospel ... teaches us to estimate things at their true value, and to give the most effort to the things of greatest worth—the things that will endure. This lesson is needed by those upon whom rests the responsibility of selecting a home. They should not allow themselves to be diverted from the highest aim....

As the location for a home is sought, let this purpose direct the choice. Be not controlled by the desire for wealth, the dictates of fashion, or the customs of society. Consider what will tend most to simplicity, purity, health, and real worth....

Instead of dwelling where only the works of men can be seen, where the sights and sounds frequently suggest thoughts of evil, where turmoil and confusion bring weariness and disquietude, go where you can look upon the works of God. Find rest of spirit in the beauty and quietude and peace of nature. Let the eye rest on the green fields, the groves, and the hills. Look up to the blue sky, unobscured by the city’s dust and smoke, and breathe the invigorating air of heaven.

26.6.21

Estudo Adicional 25.06.21

Sexta-feira, 25 de Junho


Leia no Espírito de Profecia: “O livramento dos justos”, em O Grande Conflito, p. 635-645; “Alegria no Senhor”, em Caminho a Cristo, p. 115-126.

“O santo Filho de Deus não tinha dores nem pecados Seus para levar: Ele levou as dores dos outros; pois sobre Ele foi lançada a iniquidade de todos nós. Mediante a compaixão divina, Ele Se ligou ao homem e, como Representante da humanidade, submeteu-Se a ser tratado como transgressor. Ele vislumbrou o abismo da desgraça instaurado pelos nossos pecados e Se propôs a transpor o abismo que separava o homem e Deus.” Ellen G. White, Bible Echo and Signs of the Times, 1 de agosto de 1892

“Venha, meu irmão, venha assim como está, pecaminoso e corrompido. Coloque seu fardo de culpa sobre Jesus e, pela fé, reclame Seus méritos. Venha agora, enquanto existe misericórdia; venha com confissão, venha contrito de coração, e Deus o perdoará abundantemente. Não se atreva a menosprezar esta oportunidade. Ouça a voz da misericórdia que agora insiste com você, para erguer-se dentre os mortos a fim de que Cristo lhe conceda luz. Cada momento agora parece ligar-se diretamente com os destinos do mundo invisível. Então não deixe que seu orgulho e incredulidade o levem a rejeitar ainda mais a misericórdia oferecida. Caso contrário, você será deixado a lamentar-se no final. ‘Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos’.” Jeremias 8:20; Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 353

Perguntas para consideração:

1. Francisco José Moreno escreveu: “Ao nos compararmos com o Universo, ficamos cientes da nossa ignorância e completa impotência. Isto traz-nos insegurança e, como resultado, temos medo” (Between Faith and Reason: Basic Fear and the Human Condition; Nova York: Harper & Row, 1977, p. 7). Leia Efésios 3:17-19 e discuta as diferenças entre os dois pontos de vista.

2. Deus promete alegria. Isto é igual à felicidade? Se não estamos felizes, está algo mal com a nossa fé? A vida de Jesus responde a estas perguntas?

3. O que significa ter a “plenitude de Deus” (Efésios 3:19). Como podemos alcançar isto?

Resumo: A aliança não é apenas um conceito teológico; ela define os parâmetros da nossa relação com Cristo, que traz benefícios hoje e na Sua vinda.

Further Thought 25.06.21

Friday, June 25



“The holy Son of God had no sins or griefs of his own to bear: he was bearing the griefs of others; for on him was laid the iniquity of us all. Through divine sympathy he connects himself with man, and as the representative of the race he submits to be treated as a transgressor. He looks into the abyss of woe opened for us by our sins, and proposes to bridge the gulf of man’s separation from God.” Ellen G. White, Bible Echo and Signs of the Times, Aug. 1, 1892

“Come, my brother, come just as you are, sinful and polluted. Lay your burden of guilt on Jesus, and by faith claim His merits. Come now, while mercy lingers; come with confession, come with contrition of soul, and God will abundantly pardon. Do not dare to slight another opportunity. Listen to the voice of mercy that now pleads with you to arise from the dead that Christ may give you light. Every moment now seems to connect itself directly with the destinies of the unseen world. Then let not your pride and unbelief lead you to still further reject offered mercy. If you do you will be left to lament at the last: ‘The harvest is past, the summer is ended, and we are not saved.’ ” Ellen G. White, Testimonies for the Church, vol. 5, p. 353

Discussion Questions:

1. “We see ourselves in relation to the cosmos,” wrote Francisco José Moreno, “and we are aware of our ignorance and final powerlessness; hence our insecurity. As a result, we fear.” — Between Faith and Reason: Basic Fear and the Human Condition (New York: Harper & Row, 1977), p. 7. Compare this statement with what you studied this week in Ephesians 3:17-19. Discuss the differences between the two sentiments.

2. God promises us joy as believers in Jesus. Is joy the same as happiness? Should we always be happy? If we are not, is there something wrong with our Christian experience? What can the life of Jesus reveal that will help us understand the answers to these questions?

3. Discuss further this idea of being filled with “the fulness of God” (Ephesians 3:19). What does that mean? How can we experience this in our lives?

Summary: The covenant is not just some deep theological concept; instead, it defines the parameters of our saving relationship with Christ, a relationship that reaps us wonderful benefits now and at His return.

25.6.21

Lição 13, A Vida Na Nova Aliança [Sábado a Quinta]

Lição 13, 19 a 25 de Junho


Sábado à tarde

VERSO ÁUREO: “…eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.” João 10:10

LEITURAS DA SEMANA: 1 João 1:4; João 5:24; Romanos 3:24, 25; 2 Coríntios 5:21; 1 João 4:16; Apocalipse 2:11; 20:6, 14; 21:8

O estudo deste trimestre foi sobre a aliança que, para simplificar, é Deus a dizer, basicamente: É assim que vos vou salvar do pecado. Ponto final.

Embora o resultado, o grandioso final da promessa da aliança, seja evidentemente a vida eterna num mundo renovado, não precisamos esperar que chegue esse dia para desfrutar das bênçãos da aliança. O Senhor interessa-Se pela nossa vida hoje; Ele deseja o melhor para nós agora. A aliança não é um negócio em que faz uma série de coisas e depois, muito tempo depois, vai receber a sua retribuição. Os que entram pela fé na relação de aliança podem desfrutar das bênçãos, recompensas e dons aqui e agora.

A lição desta semana, a última da nossa série sobre a aliança, analisa algumas destas bênçãos imediatas, algumas promessas que vêm pela graça de Deus derramada no nosso coração porque, ao ouvirmos o Senhor bater, abrimos a porta. É evidente que há muito mais bênçãos do que poderemos abordar nesta semana. Mas isto é apenas o começo de algo que realmente jamais terá fim.

Resumo da semana: Porque devemos sentir alegria? Com que base podemos reivindicar esta promessa? Porque é que a aliança nos deve libertar do fardo da culpa? O que significa ter um novo coração?

Domingo, 20 de Junho

Alegria

“E escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa” (1 João 1:4). Examine o que João escreveu neste verso. Em palavras simples, ele expressou uma das grandes vantagens que nós temos como povo da aliança: a promessa da alegria.

Como cristãos, somos instruídos muitas vezes a não nos firmarmos em sentimentos; a entender que fé não é sentimento e que precisamos ir além dos nossos sentimentos. Tudo isto é verdade. Mas, ao mesmo tempo, não seríamos seres humanos se não fôssemos criaturas de sentimentos, emoções e estados de ânimo. Não podemos negar os nossos sentimentos; precisamos compreendê-los, dar-lhes a sua função adequada e, tanto quanto possível, mantê-los controlados. Porém, negá-los é negar o que significa ser humano. Realmente, como declara este verso, não apenas devemos ter sentimentos (neste caso, a alegria), mas eles devem ser plenos. Não parece que os sentimentos devam ser negados, não é?

1. Leia o contexto do verso acima, no início do capítulo 1 de João. O que é que ele escreveu aos primeiros cristãos e que esperava que os enchesse de plena alegria? Porque é que esta esperança lhes deveria dar alegria?

João foi um dos doze primeiros discípulos de Jesus e esteve presente, quase desde o início do ministério de três anos e meio de Cristo, testemunhando algumas das coisas mais maravilhosas sobre Jesus (ele esteve junto à cruz, no Getsémani e na transfiguração). Portanto, como testemunha ocular, João era certamente qualificado para falar sobre este assunto.

No entanto, observe também que a ênfase não estava nele mesmo, mas no que Jesus tinha feito pelos discípulos para que eles tivessem comunhão não apenas uns com os outros, mas com Deus. Jesus abriu o caminho para que entrássemos neste relacionamento íntimo com o Senhor; e um dos resultados desta comunhão é a alegria. João desejava que as pessoas soubessem que aquilo que tinham ouvido sobre Jesus era verdade (ele tinha-O visto, tocado, sentido e ouvido) e que, portanto, também podiam entrar num relacionamento alegre com o seu Pai celestial, que as amava e que Se tinha entregado por elas através do Seu Filho.

João deu o seu testemunho pessoal. O testemunho sobre o seu relacionamento com Jesus pode aumentar a alegria de alguém no Senhor, como João buscou fazer naquela ocasião?

Segunda-feira, 21 de Junho

Livres Da Culpa

“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.” Romanos 8:1

Uma jovem tinha sido brutalmente assassinada, por um assassino desconhecido. A polícia preparou uma armadilha, escondendo um microfone no túmulo. Uma noite, meses depois da morte da mulher, um rapaz aproximou-se da sepultura e, ajoelhado e aos prantos, implorou o perdão da jovem morta. A polícia, ao ouvir as palavras do rapaz, prendeu-o pelo crime.

O que levou o homem àquele túmulo? Foi a culpa. O que mais poderia ser?

Mesmo que não tenhamos feito algo tão mau como o que aquele jovem fez, somos culpados. Todos fizemos coisas das quais nos envergonhamos, coisas que gostaríamos de desfazer, mas não podemos.

Graças a Jesus e ao sangue da nova aliança, ninguém precisa viver sob o estigma da culpa. De acordo com Romanos 8:1, não há condenação contra nós. O Juiz supremo não nos considera culpados. Ele vê-nos como se não tivéssemos feito as coisas das quais nos sentimos culpados.

2. Como nos ajudam os seguintes versos a entender Romanos 8:1? João 5:24; Romanos 3:24, 25; 2 Coríntios 5:21

Uma das grandes promessas do relacionamento de aliança com o Senhor é que já não temos que viver sob o peso da culpa. Por causa do sangue da aliança, nós – que escolhemos entrar na aliança com Deus, que escolhemos obedecer às condições da fé, arrependimento e obediência – podemos ter o fardo da culpa removido. Quando Satanás sussurrar aos nossos ouvidos que somos maus, que somos pecadores demais para ser aceitos por Deus, podemos fazer o que Jesus fez quando Satanás O tentou no deserto: podemos citar as Escrituras. E um dos melhores versos para citar é Romanos 8:1. Isto não significa negar a realidade do pecado na nossa vida; significa, em vez disso, que por causa da relação de aliança que temos com o Senhor, já não vivemos sob a condenação desse pecado. Jesus pagou a pena por nós, e agora está na presença do Pai, apresentando o Seu próprio sangue em nosso favor, apresentando a Sua própria justiça em vez dos nossos pecados.

O Senhor perdoou todos os nossos pecados. Este facto faz diferença na sua vida e ajuda-o a lidar com os que pecaram contra si? Isto influencia a sua maneira de lidar com eles?

Terça-feira, 22 de Junho

Nova Aliança E Novo Coração

“Para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.” Efésios 3:17-19

Nas lições anteriores deste trimestre vimos que, na nova aliança, o Senhor põe a lei no nosso coração (Jeremias 31:31-33). Não só a lei está no nosso coração, mas de acordo com os textos de hoje, Cristo também está, e isto faz sentido, pois Cristo e a Sua lei estão intimamente ligados. Portanto, com a lei no nosso coração, e com o Senhor a habitar também ali (a palavra grega traduzida como “habitar” significa também “estabelecer-se”, dando a ideia de permanência), chegamos a outro grande benefício da aliança: um novo coração.

3. Porque precisamos de um coração novo? Que mudanças se manifestarão naqueles que têm um coração novo?

Leia Efésios 3:17-19. Observe que Paulo enfatizou o elemento do amor, dizendo que devemos estar “enraizados e alicerçados” nele. Estas palavras sugerem estabilidade, firmeza e permanência no fundamento do amor. A nossa fé não significa nada se não estiver enraizada no amor a Deus e no amor aos outros (Mateus 22:37-39; 1 Coríntios 13). Este amor não surge no vazio. Pelo contrário, ele surge porque tivemos um vislumbre do amor de Deus por nós, manifestado por Jesus (um amor que “excede todo o entendimento”). Como resultado, a nossa vida e coração são transformados, e nos tornamos novas pessoas com novos pensamentos, novos desejos e novos objectivos. A nossa reacção ao amor de Deus por nós transforma o nosso coração e promove amor aos outros. Talvez Paulo tenha pensado nisto, pelo menos parcialmente, ao falar sobre sermos cheios da “plenitude de Deus”.

4. Como se relaciona 1 João 4:16 com o que Paulo escreveu em Efésios 3:17-19?

O que pode fazer para permitir que as promessas destes textos se cumpram em si? Existem coisas que precisa mudar, que talvez o estejam a impedir de experimentar a “plenitude de Deus” (Efésios 3:19)? Se desejar, partilhe com a classe.

Quarta-feira, 23 de Junho

Nova Aliança E Vida Eterna

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?” João 11:25, 26

Existem duas dimensões da vida eterna. A dimensão presente proporciona ao cristão uma experiência de vida abundante hoje (João 10:10), que inclui as muitas promessas que recebemos para a nossa vida aqui na Terra.

A dimensão futura é, evidentemente, a vida eterna – a promessa da ressurreição (João 5:28, 29; 6:39). Embora ainda esteja no futuro, este é o único evento que faz todo o restante valer a pena, que coroa todas as nossas esperanças como cristãos.

5. O que quis Jesus dizer com os versos de hoje? Onde se encontra a vida eterna? Ele disse que os que vivem e crêem Nele, ainda que morram, jamais morrerão eternamente. Como podemos entender estas palavras? Apocalipse 2:11; 20:6, 14; 21:8

Todos os seres humanos morrem, mas, de acordo com Jesus, essa morte é apenas um sono, um hiato temporário que – para os que Nele crêem – terminará na ressurreição. Quando Cristo retornar, os que morreram Nele ressuscitarão imortais, e os seguidores de Cristo que estiverem vivos serão, num piscar de olhos, transformados em imortais. Todos os fiéis terão o mesmo tipo de corpo glorificado. A imortalidade começará nesse momento para o povo de Deus.

Que grande alegria saber que o nosso fim não está na sepultura, mas teremos uma nova vida, que durará para sempre!

“Cristo tornou-Se uma mesma carne connosco, a fim de nos podermos tornar um espírito com Ele. É em virtude dessa união que havemos de ressurgir do sepulcro — não somente como manifestação do poder de Cristo, mas porque, mediante a fé, Sua vida se tornou nossa. Os que vêem a Cristo em Seu verdadeiro caráter, e O recebem no coração, têm vida eterna. É por meio do Espírito que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus, recebido no coração pela fé, é o princípio da vida eterna.” Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 268

De que modo podemos desfrutar agora dos benefícios da vida eterna? O que faz esta promessa por nós hoje? Escreva alguns exemplos práticos. Como poderia partilhar esta esperança com alguém que está a lutar com a morte de um ente querido e outros problemas?

Quinta-feira, 24 de Junho

Nova Aliança E Missão

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” Mateus 28:19, 20

Em todo o mundo, as pessoas lutam muitas vezes com o que o escritor sul-africano Laurens Van Der Post chamou “o fardo da falta de sentido”. As pessoas descobrem-se com o dom da vida, mas não sabem o que fazer com ele, não sabem qual é o propósito deste dom e não sabem como o usar. É como dar a alguém uma biblioteca cheia de livros raros e a pessoa não os ler, mas usá-los para fazer fogueiras. Que terrível desperdício de algo tão precioso!

Entretanto, o cristão da nova aliança não precisa de lutar contra este problema. Pelo contrário, os que conhecem (e experimentam pessoalmente) as notícias maravilhosas de um Salvador crucificado e ressuscitado, que morreu pelos pecados de cada ser humano em todos os lugares, para que todos pudessem ter a vida eterna, conhecem a alegria. Considerando o incontestável chamado em Mateus 28:19, 20, o cristão certamente tem uma missão e um propósito de vida, que é espalhar ao mundo a maravilhosa verdade que ele experimentou pessoalmente em Cristo Jesus. Que privilégio! Quase tudo que fazemos aqui acabará quando este mundo terminar. Mas a pregação do evangelho a outras pessoas é uma obra que produzirá resultados para a eternidade. Que sentido de missão e propósito!

6. Separe os diversos elementos dos versos de hoje. Que coisas específicas nos estava Jesus a mandar fazer, e o que estava envolvido em cada uma delas? Que promessas nos dão fé e coragem para fazer o que Cristo ordena?

Como cristãos da nova aliança, recebemos uma ordem clara do próprio Senhor. Não importa quem somos nem a nossa condição de vida, nem quais sejam os nossos limites, todos podemos desempenhar uma função. Tem feito alguma coisa? Pode fazer mais? O que pode a sua classe fazer, em conjunto, para ter uma função maior nesta obra?

23.6.21

New Covenant and Eternal Life

Wednesday, June 23


“Jesus said unto her, I am the resurrection, and the life: he that believeth in me, though he were dead, yet shall he live: And whosoever liveth and believeth in me shall never die. Believest thou this?” John 11:25-26

There are two dimensions to eternal life. The present dimension brings to the believer an experience of the abundant life now (John 10:10), which includes the many promises that we have been given for our lives now.

The future dimension is, of course, eternal life — the promise of the resurrection of the body (John 5:28-29; John 6:39). Though still in the future, that is the one event that makes everything else worth it, the one event that caps all our hopes as Christians.

Study the verse for today. What is Jesus saying here? Where is eternal life found? How do we understand His words that those who live and believe in Him, even if they die, will never die? (See Revelation 2:11; 20:6, 14; 21:8.)

Of course, we all die, but according to Jesus, this death is only a sleep, a temporary hiatus that — for those who believe in Him — will end in the resurrection of life. When Christ returns, the dead in Christ will rise immortal, and the living followers of Christ will be changed into immortality in the twinkling of an eye. Both the dead and the living who are Christ’s will possess the same kind of resurrection body. Immortality begins at that time for God’s people.

What a great joy to know now that our end is not in the grave but that there is no end, that we will have a new life that lasts forever.

“Christ became one flesh with us, in order that we might become one spirit with Him. It is by virtue of this union that we are to come forth from the grave, — not merely as a manifestation of the power of Christ, but because, through faith, His life has become ours. Those who see Christ in His true character, and receive Him into the heart, have everlasting life. It is through the Spirit that Christ dwells in us; and the Spirit of God, received into the heart by faith, is the beginning of the life eternal.” Ellen G. White, The Desire of Ages, p. 388.

In what ways can we now enjoy the benefits of eternal life? In other words, what does this promise do for us now? Write down some of the benefits this promise of eternal life gives to you, personally, in your day-to-day life. How could you take this hope and promise and share it with someone who is struggling, perhaps with the death of a loved one?

New Covenant and New Heart

Tuesday, June 22


“That Christ may dwell in your hearts by faith; that ye, being rooted and grounded in love, May be able to comprehend with all saints what is the breadth, and length, and depth, and height; And to know the love of Christ, which passeth knowledge, that ye might be filled with all the fulness of God.” Ephesians 3:17-19

As earlier lessons this quarter showed, the new covenant is one in which the Lord puts the law in our hearts (Jeremiah 31:31-33). Not only is the law there, but according to the texts for today, Christ is, as well, which, of course, makes good sense, for Christ and His law are so closely connected. Thus, with Christ’s law in our hearts, and with Christ dwelling there too (the Greek word translated in the above text dwell means also “to settle in,” giving the idea of permanency), we come to another one of the great covenant benefits — a new heart.

Why do we need a new heart? What changes will be manifested in those who have a new heart?

Read again the text for today. Notice that Paul stresses the element of love, saying that we must be “rooted and grounded” in it. These words imply stability, firmness, and permanency in the foundation of love. Our faith means nothing if it is not rooted in love for God, and love for others (Matthew 22:37-39, 1 Corinthians 13). This love does not come in a vacuum. On the contrary, it comes because we get a glimpse of God’s love for us (a love that “passeth understanding”) as manifested through Jesus. As a result, our lives are changed, our hearts are changed, and we become new people with new thoughts, new desires, and new goals. It is our reaction to God’s love for us that changes our hearts and instills love for others. Perhaps this is what Paul means, at least partially, when he talks about our being filled with “the fullness of God.”

Read 1 John 4:16. How does this text relate to what Paul has written in Ephesians 3:17-19?

Look at texts we have studied today. What can you do that will allow the promises of these texts to be fulfilled in you? Are there things you need to change, things that are perhaps hampering you from experiencing the “fullness of God” (Ephesians 3:19)? Make a list of what changes you need to make in your life. Make one for yourself and, if you are comfortable, make one that you could share with the class. How can we help each other make necessary changes?

21.6.21

Guilt Free

Monday, June 21


“There is therefore now no condemnation to them which are in Christ Jesus, who walk not after the flesh, but after the Spirit.” Romans 8:1

A young woman had been brutally murdered, her killer unknown. The police, setting a trap, placed a hidden microphone in her grave. One evening, many months after her death, a young man approached the grave and, kneeling and weeping, begged the woman for forgiveness. The police, of course, monitoring his words, nabbed him for the crime.

What drove the man to the grave? It was guilt, what else?

Of course, though none of us (we hope) has ever done anything as bad as what that young man did, we all are guilty; we all have done things we are ashamed of, things that we wish we could undo but cannot.

Thanks to Jesus and the blood of the new covenant, none of us has to live under the stigma of guilt. According to the text for today, there is no condemnation against us. The ultimate Judge counts us as not guilty, counts us as if we have not done the things we feel guilty about.

How do these verses help us understand Romans 8:1? John 5:24; Romans 3:24-25; 2 Corinthians 5:21.

One of the great promises of living in a covenant relationship with the Lord is that we no longer have to live under the burden of guilt. Because of the blood of the covenant, we — who choose to enter into that covenant relationship with God, who choose to abide by the conditions of faith, repentance, obedience — can have the burden of guilt lifted. When Satan seeks to whisper in our ears that we are evil, that we are bad, that we are too sinful to be accepted by God, we can do what Jesus did when Satan tempted Him in the wilderness: we can quote Scripture, and one of the best of all verses to quote is Romans 8:1. This does not mean denying the reality of sin in our lives; it means, instead, because of the covenant relationship we have with the Lord, we no longer live under the condemnation of that sin. Jesus paid the penalty for us, and He now stands in the presence of the Father pleading His own blood on our behalf, presenting His own righteousness instead of our sins.

What difference does it make in our life that the Lord has forgiven you for whatever sins you might have committed? How does that reality help you in dealing with others who have sinned against you? How should it impact the way you deal with those people?

20.6.21

Joy

Sunday, June 20


“And these things write we unto you, that your joy may be full” (1 John 1:4).

Look at what John wrote here. In a few simple words, he expresses what should be one of the great advantages we, as covenant people, have — and that is the promise of joy.

As Christians, we are often told not to go by feeling, that faith is not feeling, and that we need to get beyond our feelings, all of which is true. But at the same time, we would not be human beings if we were not creatures of feelings, emotions, and moods. We cannot deny our feelings; what we need to do is understand them, give them their proper role, and as much as possible, keep them under control. But to deny them is to deny what it means to be human (we might as well tell a circle not to be round). Indeed, as this verse says, not only should we have feelings (in this case joy), but they should be full. It hardly sounds as if feelings are to be denied, does it?

Read the context of the above verse, starting at the beginning of the chapter. What was John writing to the early Christians that he hoped would make their joy full? And why should it give them joy?

John was one of the original Twelve. He was there, almost from the start of Christ’s three-and-a-half-year ministry, a witness to some of the most amazing events of Jesus’ life. (John was there at the Cross, at Gethsemane, and at the Transfiguration, as well). Thus, as an eyewitness, he was certainly well-qualified to talk about this subject.

Yet, notice too, that the emphasis is not on himself; it is on what Jesus had done for the disciples so they could now have fellowship not only with each other but with God Himself. Jesus has opened the way for us to enter into this close relationship with the Lord; and, one result of this fellowship — this relationship — is joy. John wants them to know that what they have heard about Jesus is true (he saw, touched, felt, and heard Him), and thus they, too, can enter into a joyful relationship with their heavenly Father, who loves them and gave Himself through His Son for them.

In a certain sense, John is giving his own personal testimony. What is your own testimony regarding your relationship with Jesus? What could you say that could help increase someone’s joy in the Lord, as John sought to do here?

19.6.21

The New-Covenant Life

Lesson 13, June 19-25


Sabbath Afternoon


Memory Verse: “I am come that they might have life, and that they might have it more abundantly.” John 10:10

This quarter has been a study on the covenant, which (to pare it down to its simplest, purest form) is, basically, God saying, This is how I will save you from sin, period.

Though the outcome, the grand finale of the covenant promise, is, of course, eternal life in a world made new, we do not have to wait for it to enjoy the covenant blessings today. The Lord cares about our lives now; He wants the best for us now. The covenant is not some deal where you do this and this and this and then, a long way off, you will get your reward. The rewards, the gifts — they are blessings that those who by faith enter into the covenant relation can enjoy here and now.

This week’s lesson, the final in our series on the covenant, looks at some of these immediate blessings, some of the promises that come from God’s grace shed into our hearts because, having heard Him knock, we have opened the door. Of course, there are more blessings than what we can touch on this week. But it is just a start, a start of something that will, indeed, never end.

The Week at a Glance: Why should we feel joy? On what basis can we claim that promise? What is it about the covenant that should free us from the burden of guilt? What does it mean to have a new heart?

18.6.21

Lição 12, Fé da aliança (PT-BR)

Lição 12, 12 a 18 de Junho (PT-BR)


Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR: “E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque ‘o justo viverá pela fé’” (Gl 3:11).

LEITURAS DA SEMANA: Gl 6:14; Rm 6:23; 1Jo 5:11, 13; Rm 4:1-7; Lv 7:18; 17:1-4; Rm 5:1

Cerca de sete séculos antes de Cristo, o poeta Homero escreveu a Odisseia, a história de Odisseu, o grande guerreiro que, após saquear a cidade de Troia na guerra de Troia, começou uma viagem de dez anos de retorno à sua terra natal, Ítaca. A viagem demorou tanto porque ele enfrentou naufrágios, motins, tempestades, monstros e outros obstáculos que o impediam de alcançar seu objetivo. Finalmente, depois de decidir que Odisseu já havia sofrido bastante, os deuses concordaram em permitir que o cansado guerreiro voltasse para sua casa e sua família. Eles concordaram que as provações dele já haviam sido suficientes para expiar seus erros.

Em certo sentido, somos como Odisseu, em uma longa jornada para casa. No entanto, a diferença crucial é que, ao contrário de Odisseu, nunca poderemos “sofrer o suficiente” a ponto de merecer o direito de voltar. A distância entre o Céu e a Terra é grande demais para que possamos pagar pelos nossos erros. Se voltarmos para casa, terá que ser somente pela graça de Deus.

Resumo da semana: Por que a salvação é um dom? Por que somente Alguém igual a Deus poderia nos resgatar? O que tornou Abraão um excelente representante da fé? O que significa o fato de a justiça ser “imputada” ou “creditada” a nós? Como tornar nossas as promessas e a esperança encontradas na cruz?

Domingo, 13 de Junho

Reflexões sobre o Calvário

O modo de salvação do Antigo Testamento sob a aliança mosaica não é diferente do modo de salvação do Novo Testamento sob a nova aliança. A salvação é somente pela fé. Se fosse por qualquer outra coisa, como obras, a salvação seria devida a nós, algo que o Criador seria obrigado a nos conceder. Só os que não entendem a gravidade do pecado creem que Deus teria obrigação de nos salvar. Ao contrário, se existe uma obrigação é a nossa dívida para com a lei transgredida. Não podíamos cumprir essa obrigação; felizmente, Jesus a cumpriu por nós.

“Quando os homens e mulheres puderem compreender mais plenamente a magnitude do grande sacrifício feito pela Majestade do Céu em morrer em lugar do homem, então será magnificado o plano da salvação, e as reflexões sobre o Calvário despertarão ternas, sagradas e vivas emoções no espírito cristão. Terão no coração e nos lábios louvores a Deus e ao Cordeiro. Orgulho e egoísmo não podem florescer no coração que guarda vivas na memória as cenas do Calvário [...]. Nem toda a riqueza do mundo é suficiente em valor para redimir uma pessoa a perecer. Quem pode medir o amor experimentado por Cristo para com um mundo perdido, ao pender Ele da cruz, sofrendo pelas culpas dos pecadores? Esse amor foi imenso, infinito.

“Cristo mostrou que Seu amor era mais forte do que a morte. Ele estava realizando a salvação do homem; e se bem que sofresse o mais terrível conflito com os poderes das trevas, entretanto, em meio a tudo isso, Seu amor se tornou mais e mais forte. Suportou a ocultação do semblante de Seu Pai, a ponto de Ele exclamar em amargura: ‘Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?’ (Mt 27:46). Seu braço trouxe salvação. Foi pago o preço para comprar a redenção do homem, quando, no último conflito interior, foram proferidas as benditas palavras que pareceram ressoar através da criação: ‘Está consumado’ (Jo 19:30). [...]

“As cenas do Calvário requerem a mais profunda emoção. A esse respeito vocês estarão desculpados se manifestarem entusiasmo. Que Cristo, tão excelente, tão inocente, devesse sofrer tão dolorosa morte, suportando o peso dos pecados do mundo jamais nossos pensamentos e imaginação poderão compreender plenamente. O comprimento, a largura, a altura e a profundidade de tão assombroso amor, não podemos sondar. A contemplação das incomparáveis profundidades do amor do Salvador deve encher a mente, tocar e sensibilizar o coração, refinar e enobrecer as afeições, transformando inteiramente todo o caráter” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 212, 213).

Ore a respeito dessa citação. De que modo posso me gloriar na cruz de Cristo? (Gl 6:14).

Segunda-feira, 14 de Junho

A aliança e o sacrifício

“Sabendo que não foi mediante coisas perecíveis, como prata ou ouro, que vocês foram resgatados da vida inútil que seus pais lhes legaram, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula” (1Pe 1:18, 19).

1. O que Pedro quis dizer ao declarar que fomos resgatados? Como isso ocorreu?

Quando Pedro falou sobre a morte expiatória de Cristo na cruz, a ideia de “resgate” ou de preço a que ele se referiu nos faz lembrar da antiga prática em que um escravo era libertado da escravidão após o pagamento de determinado valor (pagamento feito geralmente por um parente). Em contraste, Cristo nos resgatou da escravidão do pecado e de seu resultado final, a morte, mas Ele o fez por meio de Seu “precioso sangue”, de Sua morte substitutiva e voluntária no Calvário. Esse é o fundamento de todas alianças: sem a morte de Cristo, a aliança se tornaria nula e sem efeito, porque Deus não poderia ter cumprido com justiça Sua parte do acordo, que é o dom da vida eterna, concedido a todo o que crê.

2. Examine os seguintes versos: Rm 6:23; 1Jo 5:11, 13. Que mensagem eles têm em comum?

Temos essa promessa de vida eterna, pois só Jesus podia reparar a brecha que nos privou da vida eterna. Por quê? Porque só a justiça e o valor infinito do Criador poderiam cancelar nossa dívida para com a lei transgredida – essa é a amplitude da ruptura causada pelo pecado. Afinal, o que se poderia dizer sobre a seriedade da eterna lei moral de Deus se uma criatura finita e temporal pudesse pagar a penalidade por sua transgressão? Só Alguém igual a Deus, em quem existia vida não emprestada, não derivada e eterna, poderia ter pago o resgate exigido para nos livrar da dívida para com a lei. Assim todas as promessas da aliança são cumpridas e temos vida eterna, mesmo agora; assim fomos resgatados do pecado e da morte.

Imagine que uma criança, em um museu, jogasse tinta sobre uma valiosa pintura de Rembrandt e a estragasse. Os pais, mesmo vendendo todos os seus bens, não conseguiriam pagar a dívida. Essa imagem nos ajuda a entender a gravidade da ruptura causada pelo pecado, nossa incapacidade para repará-la e por que só Deus podia pagar a dívida?

Terça-feira, 15 de Junho

A fé do patriarca Abraão: parte 1

“Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi atribuído para justiça” (Gn 15:6). Esse verso continua sendo uma das declarações mais profundas de todas as Escrituras. Ele estabelece a verdade crucial da religião bíblica, de que a justificação ocorre somente pela fé, e isso muitos séculos antes de Paulo escrever sobre esse assunto em Romanos. Esses versos provam que, desde o Éden, a salvação sempre ocorreu da mesma forma.

O contexto imediato do verso nos ajuda a entender como era grande a fé que Abraão tinha, que creu na promessa divina de que teria um filho, apesar de todas as evidências físicas que pareciam tornar impossível essa promessa. É a fé que percebe o próprio desamparo, a fé que requer uma entrega completa do ser, a fé que exige uma submissão total ao Senhor, a fé que resulta em obediência. Essa era a fé de Abraão, e lhe foi atribuída “para justiça”.

3. Por que a Bíblia declara que “isso lhe foi atribuído para justiça”? Abraão era “justo” no sentido da justiça de Deus? O que ele fez, não muito depois de Deus tê-lo declarado justo? Como isso nos ajuda a entender por que essa justiça foi atribuída a ele, em oposição ao que ele realmente era?

Por mais que Abraão tenha vivido em fé e obediência, sua vida não era de perfeita fé e obediência. Às vezes, ele mostrava fraqueza em ambas as áreas. Tudo isso leva ao ponto fundamental: a justiça que nos salva é uma justiça creditada a nós, uma justiça imputada a nós. Isso significa que somos declarados justos aos olhos de Deus, apesar de nossas falhas; significa que o Deus do Céu nos vê como justos, mesmo que não sejamos. Ele fez isso a Abraão, e fará a todos os que vierem a Ele na “fé que Abraão teve” (Rm 4:16).

4. Leia Romanos 4:1-7. Examine o contexto em que Paulo usou Gênesis 15:6. Ore sobre esses versos e escreva, em suas próprias palavras, o que você crê que os versos estejam lhe dizendo:

Quarta-feira, 16 de Junho

A fé do patriarca Abraão: parte 2

Em Gênesis 15:6, vemos que várias traduções usaram as expressões “ter em conta” (do hebraico, hasab), “creditar” (NVI) ou “considerar” (Nova Versão Transformadora).

O mesmo termo é empregado em outros textos nos livros de Moisés. Uma pessoa ou coisa é “considerada” o que não é. Por exemplo, em Gênesis 31:15, Raquel e Lia afirmaram que seu pai as “considerava” estrangeiras, embora elas fossem filhas dele. O dízimo do levita foi “atribuído” (“considerado” ou “contado”) como se fosse produto da eira, embora evidentemente não fosse trigo (Nm 18:27, 30).

5. Como a ideia de “imputar”, “creditar” ou “considerar” é expressa no contexto dos sacrifícios? Lv 7:18; 17:1-4

A versão Almeida Revista e Atualizada usa a palavra “imputar” para traduzir hasab. Se determinado sacrifício (“oferta pacífica”) não fosse comido até o terceiro dia, seu valor se perdia, e a oferta não devia ser “atribuída” (Lv 7:18; do hebraico hasab) em benefício do ofertante. Levítico 7:18 fala de uma situação em que um sacrifício era “atribuído” em benefício do pecador (compare com Lv 17:1-4), que então era contado diante de Deus como justo. Deus considerava justo o pecador, embora o indivíduo fosse, na verdade, injusto.

6. Reflita sobre essa maravilhosa verdade de que, apesar de nossas falhas, podemos ser considerados justos aos olhos de Deus. Escreva a sua compreensão desse assunto:

A maravilhosa verdade – de que somos declarados justos, não por causa de nossos atos, mas unicamente pela fé no que Cristo fez por nós – é a essência da expressão “justificação pela fé”. No entanto, nossa fé não nos torna justos; em vez disso, a fé é o meio pelo qual obtemos o dom da justiça. Essa é a beleza, o mistério e a glória do cristianismo. Tudo em que cremos como cristãos, como seguidores de Cristo, tem origem nesse conceito maravilhoso. Por meio da fé, somos considerados justos aos olhos de Deus. Tudo o que vem depois: obediência, santificação, desenvolvimento do caráter e amor, deve se originar dessa verdade essencial.

O que você responderia a alguém que busca ser cristão, mas diz: “Eu não me sinto justo”?

Quinta-feira, 17 de Junho

Descansando nas promessas

Há uma história sobre o famoso cardeal Belarmino, o grande apologista católico que durante toda a sua vida havia lutado contra a mensagem da justificação unicamente pela justiça imputada. Em seu leito de morte, trouxeram-lhe os crucifixos e os méritos dos santos, a fim de que isso lhe desse certeza diante da morte. Mas Belarmino disse: “Levem essas coisas embora. Acho que é mais seguro confiar nos méritos de Cristo”.

Ao se aproximarem do fim da vida, muitas pessoas pensam no passado e percebem quanto seus atos e obras foram inúteis na obtenção da salvação diante de um Deus santo e, portanto, quanto necessitam da justiça de Cristo.

No entanto, a boa notícia é que não temos que esperar a aproximação da nossa morte para ter segurança no Senhor. Toda a aliança é fundamentada nas seguras promessas de Deus para nós hoje, que podem tornar melhor nossa vida hoje.

Leia os versos a seguir e responda às perguntas no contexto de desenvolver, manter e fortalecer seu relacionamento de aliança com Deus:

7. Como você pode experimentar a bondade de Deus? Sl 34:8

8. O que Cristo fez por nós para tornar leve o nosso jugo? Mt 11:30

9. Qual é a relação entre a justificação e a paz? Rm 5:1

10. O que você ganhou com a experiência de Cristo? Fp 2:7, 8

Em espírito de oração, examine sua vida e pergunte-se: quais ações da minha parte fortalecem meu relacionamento com Deus e quais atitudes o prejudicam? Quais mudanças preciso fazer?

Sexta-feira, 18 de junho

Estudo adicional

“A única maneira pela qual [o pecador] pode alcançar a justiça é a fé. Pela fé ele pode apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a pessoa arrependida e crente, trata-a como se fosse justa e a ama tal qual ama Seu Filho. É assim que a fé é imputada como justiça” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 367).

“Quando por meio de arrependimento e fé aceitamos a Cristo como nosso Salvador, o senhor perdoa nossos pecados e suspende a punição prescrita para a transgressão da lei. O pecador se encontra, então, diante de Deus como uma pessoa justa; desfruta o favor do Céu e, por meio do Espírito, tem comunhão com o Pai e o Filho. Então há ainda outra obra a ser realizada, e esta é de natureza progressiva. A pessoa deve ser santificada pela verdade. E isso também é realizado pela fé. Pois é somente pela graça de Cristo, a qual recebemos pela fé, que o caráter pode ser transformado” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 191).

Perguntas para consideração:

1. Qual é a diferença entre fé viva e fé morta? (Tg 2:17, 18). Como Paulo descreveu a fé viva? (Rm 16:26). Qual palavra nos revela o que envolve a fé?

2. “Se somos salvos unicamente por uma justiça creditada, e não por uma justiça que existe em nós, não importa o que fazemos nem como agimos”. Você concorda com esse argumento?

3. “Nossa aceitação por Deus só é segura por meio de Seu Filho amado, e as boas obras são apenas o resultado da atuação de Seu amor que perdoa o pecado. Não constituem um crédito para nós, e nada nos é atribuído pelas nossas boas obras que possamos usar para reivindicar uma parte em nossa salvação [...]. [O crente] não pode apresentar suas boas obras como argumento para sua salvação” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 199). Por que as boas obras são tão essenciais na experiência cristã?

Resumo: Antiga aliança, nova aliança: Jesus pagou a dívida da lei, para que possamos nos apresentar como justos diante de Deus.

Lição 11 [O santuário da nova aliança] - 09 a 11 de junho (PT-BR)

Quarta-feira, 09 de Junho


O Sumo Sacerdote Da Nova Aliança

O santuário terrestre, em que Deus escolheu habitar com Seu povo, estava concentrado no sacrifício de animais. No entanto, o serviço não terminava com a morte dessas criaturas. O sacerdote ministrava o sangue no santuário em favor do pecador depois que o animal era morto.

Contudo, todo esse ritual era apenas uma sombra, um símbolo do que Cristo faria pelo mundo. Portanto, assim como os símbolos (o serviço do santuário) não terminavam com a morte do animal, a obra de Cristo por nós também não terminou com Sua morte na cruz.

6. Leia Hebreus 8:1-6. Em seguida, escreva com suas próprias palavras a mensagem do Senhor para nós nesses versos. Como esses textos nos ajudam a entender a nova aliança?

Assim como havia um santuário, um sacerdócio e um ministério terrestre na antiga aliança, também há um santuário, um sacerdócio e um ministério celestial na nova aliança. Entretanto, o que não passava de símbolos, imagens e sombra na antiga aliança (Hb 8:5) tornou-se uma realidade na nova.

Além disso, em vez de um animal sem conceito moral como nosso substituto, temos o Jesus imaculado; em vez de sangue de animais, temos o sangue de Cristo; em vez de um santuário feito pelo homem, temos o “santuário e [...] verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” (Hb 8:2); e em vez de um sacerdote humano, pecador e errante, temos Jesus como nosso Sumo Sacerdote ministrando em nosso favor. Com tudo isso em mente, pense nas palavras de Paulo: “Como escaparemos nós, se não levarmos a sério tão grande salvação?” (Hb 2:3).

Pense nisto: Jesus viveu sem pecado, morreu, ressuscitou e agora está no Céu, ministrando no santuário em seu favor. Tudo isso foi feito para salvar você dos terríveis resultados finais do pecado. Fale com alguém sobre essa notícia maravilhosa, alguém que, em sua opinião, precisa ouvi-la.

Quinta-feira, 10 de Junho

Ministério celestial

Estude Hebreus 9:24, especialmente no contexto no qual foi dado, o de explicar o ministério de Cristo no Céu por nós após Sua morte sacrifical em nosso favor. Embora se possa dizer muito, queremos nos concentrar em um ponto, a expressão final, que diz que Cristo agora comparece diante de Deus por nós.

Pense no que isso significa. Nós, pecadores, que seríamos consumidos pelo esplendor da glória de Deus se O víssemos; nós, por piores que tenhamos sido ou por mais que tenhamos transgredido abertamente a santa lei, temos Alguém que comparece diante de Deus por nós. Temos um Representante diante do Pai em nosso favor. Cristo foi muito amoroso, perdoador e acolhedor quando esteve na Terra. Essa mesma Pessoa é agora nosso Mediador no Céu!

Essa é a outra parte das boas-novas. Jesus não apenas pagou a penalidade pelos nossos pecados, tendo-os levado sobre Si na cruz (1Pe 2:24), mas agora Ele está na presença de Deus, como Mediador entre o Céu e a Terra, entre a humanidade e a Divindade.

Faz muito sentido: Jesus, sendo Deus e Homem (um Homem perfeito, sem pecado), é o único que poderia fazer a ponte sobre o abismo entre a humanidade e Deus, causado pelo pecado. O ponto fundamental é que agora existe um Ser Humano que pode Se identificar com todas as nossas provações, dores e tentações (Hb 4:14, 15), representando-nos diante do Pai.

7. Leia 1 Timóteo 2:5, 6. Quais são as duas funções dadas a Jesus? Como elas foram prefiguradas no serviço do santuário terrestre?

A maravilhosa notícia da nova aliança é que hoje, por causa de Jesus, pecadores arrependidos têm Alguém que os representa no Céu diante do Pai, Alguém que conquistou para eles o que eles jamais obteriam por si mesmos, a justiça perfeita, a única justiça que pode chegar à presença de Deus. Jesus, com essa perfeita justiça, operada em Sua vida por meio do sofrimento (Hb 2:10), comparece diante de Deus, reivindicando para nós o perdão do pecado e o poder sobre o pecado, pois sem isso não teríamos esperança, nem agora nem no juízo.

Ore e medite sobre a ideia de um ser humano, Alguém que sofreu a tentação do pecado, comparecendo diante de Deus no Céu. O que isso significa para você pessoalmente? Que tipo de esperança e encorajamento isso traz?

Sexta-feira, 11 de Junho

Estudo adicional

“O mais elevado anjo do Céu não tinha poder para pagar o resgate de uma só pessoa perdida. Querubins e serafins só têm a glória com a qual são dotados pelo Criador, como Suas criaturas que são, e a reconciliação do homem com Deus só podia ser realizada mediante um Mediador que fosse igual a Deus, possuísse atributos que O dignificassem, e O declarassem digno de tratar com o infinito Deus em favor do homem, e também representasse Deus a um mundo caído. O substituto e penhor do homem tinha que ter a natureza do homem, ligação com a família humana a quem devia representar, e, como embaixador de Deus, devia participar da natureza divina, ter ligação com o Infinito, a fim de manifestar Deus ao mundo e ser mediador entre Deus e o homem” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 257).

“Jesus continua: ‘Se vocês Me confessarem diante das pessoas, Eu os confessarei diante de Deus e dos santos anjos. Vocês devem ser Minhas testemunhas na Terra, canais por onde Minha graça possa fluir para curar o mundo. Assim, serei o Representante de vocês no Céu. O Pai não vê o caráter falho, mas olha para vocês revestidos da Minha perfeição. Sou o meio pelo qual as bênçãos do Céu descerão sobre vocês. E todo aquele que Me confessa, partilhando Meu sacrifício pelos perdidos, será declarado como participante na glória e alegria dos salvos’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 357).

Perguntas para consideração:

1. Como entender o acesso ao Pai através de Jesus? (Rm 5:2; Ef 2:18; 3:12).

2. Quando o Pai olha para nós, Ele não vê nosso caráter defeituoso, mas a perfeição de Cristo. O que isso significa?

3. Cristo está no santuário celestial. O que isso significa na prática?

Resumo: A antiga aliança, em que animais eram sacrificados por sacerdotes pecadores no santuário terrestre, foi substituída pelo novo sistema, em que Jesus, o sacrifício perfeito, nos representa no santuário celestial, o que é o fundamento da nova aliança e de suas promessas.

Covenant Faith - Lesson 12, June 12-18

Sabbath Afternoon



Memory Verse: “But that no man is justified by the law in the sight of God, it is evident: for, The just shall live by faith” (Galatians 3:11).

About seven centuries before Christ, the poet Homer wrote the Odyssey, the story of Odysseus the great warrior who — after sacking the city of Troy in the Trojan war — began a ten-year voyage to try to return to his native Ithaca. The voyage, too, took so long because he faced shipwrecks, mutinies, storms, monsters, and other obstacles that kept him from reaching his goal. Finally, after deciding that Odysseus had suffered enough, the gods agreed to allow the weary warrior to return to his home and family. His trials were, they agreed, enough atonement for his mistakes.

In one sense, we are like Odysseus, on a long journey home. The crucial difference, however, is that, unlike Odysseus, we can never “suffer enough” to earn our way back. The distance between heaven and earth is too great for us to atone for our mistakes. If we get home, it would have to be only by the grace of God.

The Week at a Glance: Why must salvation be a gift? Why could only Someone equal with God ransom our souls? What makes Abraham such a good representative of faith? What does it mean that righteousness is “imputed” or “credited” to us? How can we make the promises and hope found in the Cross our own?

Study this week’s lesson to prepare for Sabbath, June 19.

Sunday, June 13


Reflections of Calvary

The Old Testament way of salvation under the Mosaic covenant is no different from the New Testament way of salvation under the new covenant. Whether in the Old or New Testament, old or new covenant, salvation is by faith alone. If it was by anything else, such as works, salvation would be something that was owed us, something the Creator was obligated to give us. Only those who do not understand the seriousness of sin could believe that God was under some obligation to save us. On the contrary, if anything, there was only one obligation, and that was what we owed to the violated law. We, of course, could not meet that obligation; fortunately, Jesus met it for us.

“When men and women can more fully comprehend the magnitude of the great sacrifice which was made by the Majesty of heaven in dying in man’s stead, then will the plan of salvation be magnified, and reflections of Calvary will awaken tender, sacred, and lively emotions in the Christian’s heart. Praises to God and the Lamb will be in their hearts and upon their lips. Pride and self-esteem cannot flourish in the hearts that keep fresh in memory the scenes of Calvary … All the riches of the world are not of sufficient value to redeem one perishing soul. Who can measure the love Christ felt for a lost world as He hung upon the cross, suffering for the sins of guilty men? This love was immeasurable, infinite.

Christ has shown that His love was stronger than death. He was accomplishing man’s salvation; and although He had the most fearful conflict with the powers of darkness, yet, amid it all, His love grew stronger and stronger. He endured the hiding of His Father’s countenance, until He was led to exclaim in the bitterness of His soul: ‘My God, My God, why hast Thou forsaken Me?’ His arm brought salvation. The price was paid to purchase the redemption of man, when, in the last soul struggle, the blessed words were uttered which seemed to resound through creation: ‘It is finished.’

The scenes of Calvary call for the deepest emotion. Upon this subject you will be excusable if you manifest enthusiasm. That Christ, so excellent, so innocent, should suffer such a painful death, bearing the weight of the sins of the world, our thoughts and imaginations can never fully comprehend. The length, the breadth, the height, the depth, of such amazing love we cannot fathom. The contemplation of the matchless depths of a Saviour’s love should fill the mind, touch and melt the soul, refine and elevate the affections, and completely transform the whole character.” — Ellen G. White, Testimonies for the Church, vol. 2, pp. 212, 213.

Pray over what Ellen G. White wrote here. Keeping these lines in mind, read Galatians 6:14 and then ask yourself, in what ways can I glory in the Cross of Christ?

Monday, June 14


The Covenant and the Sacrifice

“You know that you were ransomed from the futile ways inherited from your fathers, not with perishable things such as silver or gold, but with the precious blood of Christ, like that of a lamb without blemish or spot” (1 Pet. 1:18-19, RSV).

What does Peter mean here when he says that we were ransomed?

When Peter speaks about Christ’s atoning death on the cross, the “ransom” or price idea to which he refers brings to mind the ancient practice of a slave being freed from his bondage after a price had been paid (often by a relative). In contrast, Christ ransomed us from the slavery of sin and its final fruit, which is death, but He did it with His “precious blood,” His substitutionary and voluntary death on Calvary. Again, this is the foundation of all the covenants: without it, the covenant becomes null and void, because God could not have justly fulfilled His end of the deal, which is the gift of eternal life bestowed upon all who believe.

Look up the following verses: Rom. 6:23, 1 John 5:11, 13. What message do all of them share in common?

We have this promise of eternal life, because Jesus alone could repair that breach that first caused us to lose that eternal life. How? Because the righteousness and infinite value of the Creator alone could cancel the debt we owed to the broken law — that is how wide the breach caused by sin was. After all, what would it say about the seriousness of God’s eternal moral law if some finite, temporal, and created being could pay the penalty for violating it? Only Someone who is equal to God Himself, in whom life existed unborrowed and underived and eternal, could have paid the ransom required to free us from the debt owed to the law. This is how all the covenant promises are fulfilled; this is how we have the promise of eternal life, even now; this is how we have been ransomed from sin and death.

Imagine that someone’s child, in an art museum, throws a balloon filled with ink on a Rembrandt painting and ruins it completely. The painting is worth millions; the parents, even if they sold everything they owned, could not come close to paying the debt owed. In what sense does this image help us understand just how serious a breach sin has caused, how helpless we are to fix it, and why only the Lord Himself could pay the debt?

Tuesday, June 15


The Faith of Abraham: Part 1

“He believed in the LORD; and he counted it to him for righteousness” (Gen. 15:6).

This verse remains one of the most profound statements in all Scripture. It helps establish the crucial truth of biblical religion, that of justification by faith alone, and it does this long centuries before Paul wrote about it in Romans. All of which helps prove the point that from Eden onward, salvation always came the same way.

The immediate context of the verse helps us understand just how great Abram’s faith was, believing in God’s promise of a son despite all the physical evidence that would seem to make that promise impossible. It is the kind of faith that realizes its own utter helplessness, the kind of faith that demands a complete surrender of self, the kind of faith that requires a total submission to the Lord, the kind of faith that results in obedience. This was the faith of Abram, and it was counted to him “as righteousness.”

Why does the Bible say that it was “counted to” him or “credited to” him as righteousness? Was Abram himself “righteous” in the sense of God’s righteousness? What did he do, not long after God declared him righteous, that helps us understand why this righteousness was credited to him, as opposed to what he himself actually was?

However much Abram’s life was a life of faith and obedience, it was not a life of perfect faith and perfect obedience. At times he displayed weakness in both areas. (Does that sound like anyone you know?) All of which leads to the crucial point, and that is: the righteousness that saves us is a righteousness that is credited to us, a righteousness that is (to use a fancy theological term) imputed to us. This means that we are declared righteous in the sight of God, despite our faults; it means that the God of heaven views us as righteous even if we are not. This is what He did with Abram, and this is what He will do to all who come to Him in “the faith of Abraham” (Rom. 4:16).

Read Romans 4:1-7. Look at the context in which Paul uses Genesis 15:6. Pray over those verses and write out in your own words what you believe they are saying to you.

Wednesday, June 16


The Faith of Abraham: Part 2

Looking again at Genesis 15:6, we can see that various translations have rendered the term counted (Hebrew, chashab) or “reckoned” or “credited” (RSV, NIV) or “accounted.” (NKJV)

The same term is employed in other texts in the books of Moses. A person or a thing is “reckoned” or “regarded" as something that person or thing is not. For instance, in Genesis 31:15, Rachel and Leah affirm that their father “reckons” (“regards” or “counts”) them as strangers, although they are his daughters. The tithe of the Levite is “reckoned” (“regarded” or “counted”) as though it were the corn of the threshing floor, although it is obviously not the corn (Num. 18:27, 30, NIV).

How is the idea of reckoning expressed in the context of sacrifices? (Lev. 7:18, Lev. 17:1-4).

The King James Version uses the word imputed to translate chashab. If a particular sacrifice (“peace offering”) is not eaten by the third day, its value is lost, and it shall not be “reckoned” (Lev. 7:18, NASB; Hebrew, chashab) to the benefit of the offerer. Leviticus 7:18 speaks of a situation in which a sacrifice is “reckoned” to the benefit of the sinner (compare Lev. 17:1-4, NASB) who then stands before God in righteousness. God is accounting the sinner as righteous, although the individual is actually unrighteous.

Take some time to dwell on this wonderful truth that we, despite our faults, can be accounted, or credited, as righteous in the sight of God. Write out in your own words your understanding of what this means.

The great truth, that of being declared righteous, not because of any act that we can do but only because of faith in what Christ has done for us, this is the essence of the phrase “righteousness by faith.” Yet, it is not that our faith itself makes us righteous; rather, faith is the vehicle by which we obtain the gift of righteousness. This, in essence, is the beauty, the mystery, and the glory of Christianity. All that we believe as Christians, as followers of Christ, finds an important root in this wonderful concept. Through faith, we are accounted righteous in the sight of God. All else that follows; obedience, sanctification, holiness, character development, love, should stem from this crucial truth.

How do you respond to someone who seeks to be a Christian yet says, “But I don’t feel righteous”?

Thursday, June 17


Resting on the Promises

There is a story told about the famous Cardinal Bellarmine, the great Catholic apologist who all his life fought the message of justification by an imputed righteousness alone. As he lay dying, he was brought the crucifixes and the merits of the saints to help give him assurance before death. But Bellarmine said, “Take it away. I think it’s safer to trust in the merits of Christ.”

For many people as they near the end of their lives, they look back and see how vain, how futile, how useless their deeds and their works are for earning salvation with a holy God, and thus how much they need the righteousness of Christ.

Yet the good news is that we don’t have to wait for the approach of death to have security in the Lord now. The whole covenant is based on the secure promises of God now, promises for us now, promises that can make our life better now.

Look up the following verses and answer the question asked with each one in the context of developing, keeping, and strengthening your covenant relationship with God:

Ps. 34:8 (How can you taste God’s goodness?)

Matt. 11:30 (What is it about what Christ has done for us that makes this yoke easy?)

Rom 5:1 (What does justification have to do with peace?)

Phil. 2:7-8 (What have you gained from Christ’s experience?)

Prayerfully examine your life and ask yourself, what things am I doing that are strengthening my relationship with God, and what things are hurting it? What changes do I need to make?

Friday, June 18


Further Thought:

“The only way in which he [the sinner] can attain to righteousness is through faith. By faith he can bring to God the merits of Christ, and the Lord places the obedience of His Son to the sinner’s account. Christ’s righteousness is accepted in place of man’s failure, and God receives, pardons, justifies, the repentant, believing soul, treats him as though he were righteous, and loves him as He loves His Son. This is how faith is accounted righteousness.” — Ellen G. White, Selected Messages, book 1, p. 367.

“When through repentance and faith we accept Christ as our Savior, the Lord pardons our sins, and remits the penalty prescribed for the transgression of the law. The sinner then stands before God as a just person; he is taken into favor with Heaven and through the Spirit has fellowship with the Father and the Son.

Then there is yet another work to be accomplished, and this is of a progressive nature. The soul is to be sanctified through the truth. And this also is accomplished through faith. For it is only by the grace of Christ, which we receive through faith, that the character can be transformed.” — Ellen G. White, Selected Messages, book 3, p. 191.

Discussion Questions:

1. What distinction is made between a living and a dead faith? (James 2:17-18). How does Paul describe a living faith? (Rom. 16:26). What is the key word that helps reveal what faith entails?

2. How do you respond to the argument (which comes with a certain logical consistency) that if we are saved only by a credited righteousness, not a righteousness that exists within us, then it does not matter what we do or how we act?

3. “Our acceptance with God is sure only through His beloved Son, and good works are but the result of the working of His sin-pardoning love. They are no credit to us, and we have nothing accorded to us for our good works by which we may claim a part in the salvation of our souls … He [the believer] cannot present his good works as a plea for the salvation of his soul.” — Ellen G. White, Selected Messages, book 3, p. 199. Keeping this statement by Ellen G. White in mind, why, then, are good works such a crucial part of the Christian experience?

Summary: Old Covenant, new covenant: Jesus paid the debt owed by the law, so that we can stand righteous in the sight of God.