Domingo, 18 de Outubro
Um professor da Universidade de Oxford apresentou a teoria de que nós, o mundo e tudo o que nos rodeia – nada disto é real. Em vez disso, somos criações digitais de uma raça de extra-terrestres com super-computadores.
Embora esta seja uma teoria curiosa, ela levanta uma questão crucial: Qual é a natureza da realidade?
Existem duas respostas possíveis muito amplas, mesmo que apenas uma seja racional. A primeira é que o Universo, e tudo o que nele há, incluindo nós, simplesmente existe. Nada o criou, nada o formou. Ele apenas está aí. É simplesmente um facto inexplicável. Não há Deus, não há deuses, não há nada divino. A realidade é puramente material, puramente natural. Como foi dito há 2.500 anos (esta não é uma ideia nova), existem apenas “átomos e o vazio”.
A outra visão é que um ser (ou seres) divino criou o Universo. Isto parece mais lógico, racional e sensato do que a ideia de que o Universo apenas existe, sem nenhuma explicação para ele. Esta posição abrange o mundo natural, o mundo dos “átomos e do vazio”, mas não está limitada a ele. Ela aponta para uma realidade muito mais ampla, profunda e multifacetada do que a visão ateísta-materialista tão frequente hoje.
1. O que revelam os textos a seguir sobre as ideias destacadas na lição de hoje? Salmos 53:1; Provérbios 15:3; João 3:16; Isaías 45:21; Lucas 1:26-35
É fundamental para toda educação cristã a realidade não apenas de Deus, mas do tipo de Deus que Ele é, um Ser pessoal que nos ama, interage connosco e faz milagres em nosso favor. Embora use as leis naturais, o Senhor não está limitado por essas leis e pode transcendê-las quando desejar (como na concepção virginal de Jesus). O ensino desta visão é especialmente pertinente nos nossos dias, pois grande parte do mundo intelectual ensina abertamente, e sem nenhum arrependimento, a cosmovisão ateísta e naturalista, afirmando erradamente que a ciência sustenta esta cosmovisão.
A cosmovisão ateísta é estreita e limitada, em contraste com a cosmovisão bíblica, que abrange o mundo natural, mas não está limitada por ele. Porque é que a cosmovisão bíblica, teísta, é simplesmente muito mais lógica e racional do que a sua rival ateísta?