19.10.20

A Pergunta de Leibniz

Segunda-feira, 19 de Outubro


Há muitos anos, um pensador e escritor alemão chamado Gottfried Wilhelm Leibniz fez provavelmente a pergunta mais básica e fundamental: “Porque é que há algo em vez de nada?”

2. Como é que os textos a seguir respondem à pergunta de Leibniz? Génesis 1:1; João 1:1-4; Êxodo 20:8-11; Apocalipse 14:6, 7; Jó 12:7-10

É impressionante como a existência de Deus é assumida na Bíblia. Génesis 1:1 não começa com uma série de argumentos lógicos (embora existam muitos) para a existência de Deus. O texto apenas pressupõe a Sua existência (veja também Êxodo 3:13, 14), e, a partir deste ponto inicial, Deus como Criador, a Bíblia e toda a verdade revelada nas suas páginas são mostrados.

A doutrina da criação também é fundamental para toda a educação cristã. Tudo aquilo em que cremos como cristãos apoia-se na doutrina da criação em seis dias. A Bíblia não começa com uma declaração sobre a expiação, sobre a lei, a cruz, a ressurreição nem mesmo sobre a segunda vinda de Cristo.

Ela começa com uma declaração sobre Deus como Criador, pois nenhum desses outros ensinos faz algum sentido se não considerarmos a realidade de Deus como o nosso Criador.

Portanto, uma cosmovisão bíblica deve enfatizar a importância da doutrina da criação. Esta ênfase também se torna muito importante, pois este ensino tem sofrido um ataque frontal em nome da ciência. A evolução – em que bilhões de anos de vida evoluíram lentamente aos trancos e barrancos, tudo por acaso – quase destruiu a fé na Bíblia para um incontável número de pessoas. É difícil imaginar um ensino mais contrário à Bíblia e à fé cristã em geral do que a evolução. Por isso, a ideia de que a evolução pode, de alguma forma, ser harmonizada com a doutrina bíblica da criação é ainda pior que a evolução ateísta. Isto não pode ser feito sem zombar da Bíblia e da fé cristã como um todo.

Deus pede que dediquemos um sétimo da nossa vida, cada semana, para nos lembrar da criação em seis dias, algo que Ele não pede em relação a nenhum outro ensino. O que revela isto sobre como esta doutrina é fundamental e importante para uma cosmovisão cristã?