16.3.20

Profecias Sobre a Síria e o Egito

Segunda-feira, 16 de Março

3. Leia Daniel 11:5-14. O que foi descrito nestes versos e qual é o significado desta narrativa?

Depois da morte de Alexandre, o Grande (323 a.C.), o vasto império grego foi dividido entre os seus quatro generais. Dois deles, Seleuco, na Síria (Norte), e Ptolomeu, no Egito (Sul), conseguiram estabelecer dinastias que lutariam entre si pelo controle da terra.

A maioria dos estudantes da Bíblia compreende as guerras entre o rei do Norte e o rei do Sul profetizadas em Daniel 11:5-14 como referência às muitas batalhas que envolveram estas duas dinastias. Segundo a profecia, seria feita uma tentativa de unir estas duas dinastias pelo casamento, mas esta aliança duraria pouco (Daniel 11:6). Fontes históricas informam que Antíoco II Teos (261-246 a.C.), neto de Seleuco I, casou-se com Berenice, filha do rei egípcio Ptolomeu II Filadelfo. No entanto, este acordo não durou, e o conflito que envolvia directamente o povo de Deus foi retomado. Portanto, Daniel 11 fala de alguns eventos importantes que afetariam a vida do povo de Deus durante séculos depois da morte do profeta Daniel.

Novamente, podemos perguntar porque revelou o Senhor antecipadamente todos estes detalhes sobre as guerras envolvendo reinos que lutariam entre si pela supremacia naquela parte do mundo. A razão é simples: estas guerras afetariam o povo de Deus. Então, o Senhor anunciou de antemão os muitos desafios que o Seu povo enfrentaria nos anos futuros. Além disso, Deus é o Senhor da História e, ao compararmos o registo profético com os eventos históricos, podemos ver novamente que a palavra profética foi cumprida. O Deus que previu as vicissitudes daqueles reinos helenísticos que lutaram entre si é o Senhor que conhece o futuro. Ele é digno da nossa confiança e fé. É um Deus grande, não um ídolo fabricado pela imaginação humana. Ele não dirige apenas o curso dos eventos históricos, mas também pode dirigir a nossa vida se permitirmos que Ele assim o faça.

Leia Isaías 46:9, 10. Quanta teologia cristã fundamental encontramos nestes dois ­versos, e que grande esperança podemos tirar deles, sabendo que o Senhor é bondoso e amoroso? O verso dez não seria assustador se Deus fosse vingativo e mau?