Sexta-feira, 13 de Dezembro
Ellen G. White: “Regozijo no Senhor”, em Caminho a Cristo, p. 115-126
“Sendo-lhes apresentadas as leis e ameaças de Deus, e os terríveis juízos que visitaram Israel no passado por causa deste mesmo pecado, a sua consciência foi despertada, e teve início uma obra de reforma que desviou a ira ameaçadora de Deus e recebeu a Sua aprovação e bênção.
Houve alguns no sagrado ofício que pleitearam por suas esposas pagãs, declarando que não podiam separar-se delas. Mas nenhuma distinção foi feita; nenhuma consideração foi mostrada por classe ou categoria. Entre os sacerdotes ou chefes, quem quer que recusasse cortar a sua relação com idólatras era imediatamente separado do serviço do Senhor. Um neto do sumo sacerdote, tendo-se casado com uma filha do famigerado Sambalate, não foi apenas removido do ofício, mas prontamente banido de Israel. ‘Lembra-Te deles, Deus meu’, orou Neemias, ‘pois contaminaram o sacerdócio, como também a aliança sacerdotal e levítica’.” Neemias 13:29; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 673, 674
Perguntas para discussão:
1. Com base nesta citação de Ellen G. White, porque não fez Neemias exceção, no caso dos que amavam as suas esposas e não desejavam separar-se delas? Será que ele não foi muito duro e inflexível? Como pode a igreja exercer disciplina com amor e, ao mesmo tempo, ser coerente com os padrões da verdade?
2. Embora saibamos que não há nada de legalismo em guardar o Sábado, assim como não há nada de legalismo em não cobiçar, roubar ou mentir, como podemos ter cuidado para não tornar a guarda do Sábado (ou a obediência a qualquer mandamento) uma atitude legalista? Manter sempre na mente o que Cristo fez por nós na cruz seria a proteção mais poderosa contra a armadilha do legalismo?
3. Como nos podemos proteger contra os perigos da lenta, mas constante transigência, como a que Neemias enfrentou?