Domingo, 01 de Abril
Se o conflito cósmico forma a cosmovisão bíblica fundamental, isso leva-nos a uma série de perguntas. Uma questão importante é: Como começou tudo? Visto que um Deus amoroso criou o Universo, é razoável supor que o mal, a violência e o conflito certamente não foram incorporados à criação desde o princípio. O conflito deve ter surgido separadamente da criação original e não foi necessariamente um resultado dela. No entanto, o conflito está aqui, ele é real e estamos todos envolvidos nele.
1. Leia Ezequiel 28:1 e 2, 11 a 17 e Isaías 14:12 a 14. O que ensinam estes textos sobre a queda de Lúcifer e o surgimento do mal? Assinale a alternativa correta:
A.( ) O mal surgiu com Lúcifer, que desejou tomar o lugar de Deus.
B.( ) Lúcifer não criou o mal, pois desejava ser parecido com o Senhor.
Lúcifer era um ser perfeito que vivia no Céu. Como foi possível que nele surgisse a iniquidade, especialmente num ambiente como aquele? Não sabemos. Talvez essa seja uma das razões pelas quais a Bíblia fala sobre “o mistério da iniquidade” (2 Tessalonicenses 2:7).
Fora da realidade do livre-arbítrio concedido por Deus a todas as Suas criaturas inteligentes, não há razão para a queda de Lúcifer. Como Ellen G. White afirmou de maneira profunda: “É impossível explicar a origem do pecado de maneira a dar a razão de sua existência […]. O pecado é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou mostrar causa para a sua existência, deixaria de ser pecado” (O Grande Conflito, p. 492, 493).
Substitua a palavra “pecado” por “mal”, e a afirmação continua a produzir o efeito. “É impossível explicar a origem do mal de maneira a dar a razão de sua existência […]. O mal é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou mostrar causa para a sua existência, deixaria de ser mal.”
Pense nas suas experiências com a realidade do livre-arbítrio. Porque devemos refletir cuidadosamente e com espírito de oração sobre as escolhas que fazemos?