Quarta-feira, 21 de Setembro
A morte por crucificação era uma das punições mais severas que os romanos infligiam a qualquer pessoa. Era considerada a pior maneira de morrer. Portanto, era horrível alguém ser morto dessa forma, em particular o Filho de Deus! Jesus, devemos sempre lembrar, veio em carne humana. Entre as tareias, os açoites, os pregos cravados nas Suas mãos e pés, e o peso angustiante do Seu próprio corpo a rasgar as feridas, a dor física deve ter sido insuportável. Passar por isto era duro, mesmo para o pior dos criminosos; era muito injusto, então, que Jesus, inocente de tudo, enfrentasse tal destino.
No entanto, como sabemos, os sofrimentos físicos de Cristo foram brandos em comparação com o que estava realmente a acontecer. Aquilo foi muito mais do que a morte de um inocente.
6. Que eventos da morte de Jesus mostram que o que aconteceu era muito mais do que aquilo que a maioria das pessoas podia entender na época? O que houve de importante que revela o que aconteceu realmente?
Mateus 27:45; 27:51, 52; Marcos 15:38
Algo muito maior aconteceu do que apenas a morte, embora injusta, de um Homem inocente. De acordo com as Escrituras, a ira de Deus contra o pecado, o nosso pecado, foi derramada sobre Jesus. Na cruz, Cristo sofreu a justa indignação de um Deus justo contra o pecado, os pecados de todo o mundo. Como tal, Jesus sofreu algo mais profundo, sombrio e mais doloroso do que qualquer ser humano podia conhecer ou experimentar.
Ao passar por lutas, que esperança e conforto pode tirar da realidade do sofrimento de Cristo por si na cruz?
Quinta-feira, 22 de Setembro
É melhor que nos acostumemos: enquanto estivermos neste mundo, vamos sofrer. Como criaturas caídas, este é nosso destino. Nada na Bíblia nos promete algo diferente. Pelo contrário...
7. O que nos dizem os versos a seguir sobre o sofrimento dos seguidores de Cristo? Atos 14:22; Filipenses 1:29; 2 Timóteo 3:12
No meio do nosso sofrimento, devemos ter duas coisas em mente. Primeira, Cristo, o nosso Senhor, sofreu mais do que qualquer um de nós. Na cruz, “Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si” (Isaías 53:4); o que conhecemos como indivíduos, Ele sofreu por todos nós. Aquele que não tinha pecado tornou-Se “pecado por nós” (2 Coríntios 5:21), sofrendo de uma forma que nós, como criaturas pecadoras, não poderíamos sequer imaginar.
Em segundo lugar, à medida que sofremos, devemos lembrar-nos dos resultados do sofrimento de Cristo, ou seja, ter em mente o que nos foi prometido através do que Ele fez por nós.
8. Leia João 10:28; Romanos 6:23; Tito 1:2; 1 João 2:25. Que promessa temos?
Sejam quais forem os nossos sofrimentos, temos a promessa da vida eterna, graças a Jesus, graças à Sua disposição de suportar o castigo pelos nossos pecados, graças à grande provisão do evangelho, no sentido de que pela fé podemos ser perfeitos em Jesus. Temos a promessa de que, por causa do que Cristo fez, por causa da plenitude e perfeição da Sua vida e sacrifício perfeitos, a nossa existência, cheia de dor, decepção e perda, não é mais do que um instante, um lampejo, em contraste com a eternidade que nos espera, uma eternidade num novo céu e numa nova Terra, sem pecado, sofrimento e morte. E tudo isto nos é prometido e garantido somente por causa de Cristo e do cadinho pelo qual Ele passou para que um dia, em breve, pudesse ver o fruto do trabalho da Sua alma e ficar satisfeito (Isaías 53:11).
Sexta-feira, 23 de Setembro
Estudo adicional
Textos do Espirito de Profecia: “Getsémani”, p. 484, e “O Calvário”, p. 524, em O Desejado de Todas as Nações.
“Três vezes proferiu essa oração. Três vezes recuou Sua humanidade do último, supremo sacrifício. Surge, porém, então, a história da raça humana diante do Redentor do mundo. Vê que os transgressores da lei, se deixados, têm de perecer. Vê o desamparo do homem. Vê o poder do pecado. As misérias e os ais do mundo condenado erguem-se ante Ele. Contempla-lhe a sorte iminente, e decide-Se. Salvará o homem custe o que custar de Sua parte. Aceita Seu batismo de sangue, para que, por meio dEle, milhões de almas a perecer obtenham a vida eterna. Deixou as cortes celestiais, onde tudo é pureza, felicidade e glória para salvar a única ovelha perdida, o único mundo caído pela transgressão. E não Se desviará de Sua missão. Tornar-Se-á a propiciação de uma raça que quis pecar. Sua prece agora respira apenas submissão: “Se este cálice não pode passar de Mim sem Eu o beber, faça-se a Tua vontade”. Mateus 26:42. O Desejado de Todas as Nações, p. 488
Perguntas para consideração:
1. Saber que Cristo sofreu mais do que todos ajuda-nos a enfrentar os nossos sofrimentos? O que devem os sofrimentos de Cristo em nosso favor significar para nós? O Espirito de Profecia diz: “Todo o sofrimento que constitui o resultado do pecado foi lançado no seio do inocente Filho de Deus” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 129).
2. Os sofrimentos de Cristo assemelham-se aos nossos? Há diferenças? O que podemos aprender com a maneira como Ele lidou com estes desafios?
3. Quais são as suas promessas bíblicas favoritas, às quais se apega no meio da tristeza e da dor? Escreva-as, reivindique-as para si.
4. Resuma os destaques da Lição do trimestre. Que perguntas foram respondidas? Que questões permanecem sem resposta? Como podemos ajudar as pessoas a resolvê-las?