4.5.18

Estudo adicional - Sexta-feira, 04 de Maio

O livro de Hebreus apresenta o santuário terrestre como tipo do que Cristo faria por nós na Terra, como nosso sacrifício, e no Céu, como nosso Sumo Sacerdote. O santuário israelita foi uma lição objetiva do evangelho. Através dele os judeus deveriam aprender o plano da salvação, que incluía o sacrifício, a intercessão, o juízo e o fim do pecado. Daniel, entretanto, acrescenta mais luz ajudando os leitores a entender a dimensão apocalíptica (relacionada com o tempo do fim) da obra final de Cristo no Santuário Celestial. “Com ênfase na purificação, juízo e vindicação, as visões apocalípticas de Daniel projetam a imagem do Dia da Expiação para o próprio fim da história terrestre. A purificação acha-se diretamente relacionada ao santuário celestial e à obra do Messias como rei e sacerdote. As visões introduzem o elemento de tempo, possibilitando ao leitor identificar o momento específico dentro da história da salvação em que o Messias devia começar a Sua última obra de purificação, juízo e vindicação na habitação celestial de Deus” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 442). 

Perguntas para discussão 

1. Ellen G. White escreveu: “Como antigamente eram os pecados do povo colocados, pela fé, sobre a oferta pelo pecado, e, mediante o sangue desta, transferidos simbolicamente para o santuário terrestre, assim, na nova aliança, os pecados dos que se arrependem são, pela fé, colocados sobre Cristo e transferidos, de facto, para o santuário celestial. E como a purificação típica do santuário terrestre se efetuava mediante a remoção dos pecados pelos quais ele havia sido poluído, igualmente a purificação efetiva do santuário celestial deve ser efetuada pela remoção, ou apagamento dos pecados que ali estão registrados. Mas antes que isso possa se cumprir, deve haver um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação” (O Grande Conflito, p. 421, 422). Que duas coisas revelam os que têm direito aos “benefícios da Sua expiação”? Porque é importante entender estas coisas, especialmente nas provações dos últimos dias? 

2. Leia Levítico 16:15 e 16. Qual é a importância do sangue? O que representa ele? Porque era o sangue tão crucial para o ritual do Dia da Expi­ação naquela época? O que significa ele para nós hoje?