Terça-feira, 08 de Maio
Como Adventistas do Sétimo Dia, ouvimos muitas vezes irmãos de outras denominações a argumentar que a lei foi abolida, ou que já não estamos debaixo da lei, mas da graça. O que eles querem realmente dizer, no entanto, é que apenas o quarto mandamento foi abolido. Muitos, porém, nem isso dizem. Eles declaram que o Sétimo Dia, o Sábado, foi substituído pelo primeiro dia, o domingo, em homenagem à ressurreição de Jesus. Além disso, eles acreditam que podem provar esse argumento através de textos bíblicos.
Abaixo estão alguns textos comuns do Novo Testamento usados por muitos cristãos para indicar que o Sábado foi “mudado” do Sétimo Dia (no Antigo Testamento) para o primeiro dia (no Novo Testamento). À medida que os lemos, precisamos perguntar-nos se eles realmente falam sobre uma mudança do dia, ou se estão apenas a descrever eventos ocorridos naquele dia, sem nunca indicar uma mudança.
4. Leia João 20:19 a 23. Porque estavam os discípulos reunidos naquela sala? Parece ter sido um culto de adoração em homenagem à ressurreição de Jesus, como alguns afirmam? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Eles estavam a celebrar a Páscoa e a vitória de Cristo.
B.( ) Eles estavam reunidos numa casa com medo dos judeus.
5. Leia Atos 20:6 e 7 e Atos 2:46. Estes textos indicam que o Sábado foi mudado para o domingo, o primeiro dia da semana? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Sim.
B.( ) Não.
6. Leia 1 Coríntios 16:1 a 4. Para além do facto de que os discípulos deviam armazenar as ofertas em casa no primeiro dia da semana, o que ensina esta passagem sobre alguma mudança do Sábado para o domingo? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Nada.
B.( ) O dia de adoração judaico passou a ser o domingo.
Estas passagens são a essência da “evidência” textual usada para promover a doutrina da substituição do Sétimo Dia, o Sábado, pelo primeiro dia da semana. Com exceção de descrever algumas vezes em que, por várias razões, os cristãos se reuniram, nenhum texto indica que esses encontros fossem cultos de adoração, realizados no domingo como substituto do Sétimo Dia, o Sábado. Este argumento apenas atribui aos textos a interpretação defendida pela centenária tradição cristã da guarda do domingo. Ele acrescenta a esses versos algo que, para começar, nunca esteve ali.