Quarta-feira, 16 de Maio
Depois do Seu discurso sobre os sinais da Sua vinda (Mateus 24), Jesus falou sobre a preparação para esse evento (Mateus 25).
6. Leia Mateus 25:1 a 13, a parábola das dez virgens. Como podemos preparar-nos para a vinda de Cristo?
Jesus começou esta parte do Seu discurso a falar sobre as dez virgens. O facto de serem chamadas “virgens” sugere que elas representavam os que professavam ser cristãos. No conflito, elas não estavam do lado de Satanás. Elas são comparadas ao “reino dos Céus” (Mateus 25:1). Mas no tempo do fim, todas adormeceram (Mateus 25:5). Cristo já tinha alertado que os cristãos deviam manter-se alerta (Mateus 24:42), ou ficar acordados para que não se encontrassem despreparados quando Ele retornasse.
Todas as dez virgens tinham lâmpadas, e todas saíram ao encontro do noivo, o que significa que todas estavam a aguardar ansiosamente a sua vinda. Houve um atraso, e todas estas que acreditavam na Sua vinda adormeceram. De repente, na calada da noite, foram todas despertadas: o noivo estava a chegar (Mateus 25:1-6)!
As virgens tolas ficaram espantadas, despreparadas. Porque? Uma versão diz: “as nossas lâmpadas apagaram-se” (Mateus 25:8). Outras versões, fiéis ao original grego, dizem que as lâmpadas estavam-se a apagar. Ainda havia uma chama vacilante. Elas ainda tinham um pouco de azeite, mas não o suficiente para estar prontas para o encontro com Cristo.
Então, qual é o problema?
Estas virgens representam os cristãos que estão à espera da volta de Cristo, mas que têm uma experiência superficial com Ele. Eles têm um pouco de azeite, alguma atuação do Espírito na sua vida, mas a chama é vacilante. Eles estavam satisfeitos com pouco, quando precisavam de muito.
“O Espírito trabalha no coração do homem de acordo com o seu desejo e consentimento, implantando nele uma nova natureza; mas a classe representada pelas virgens loucas contentou-se com uma obra superficial. Não conhecem a Deus; não estudaram o Seu caráter; não tiveram comunhão com Ele; por isso não sabem como confiar, olhar e viver. O Seu serviço para Deus degenera-se em formalidade.” Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 411
Como podemos ter a certeza de que não estamos a cometer os mesmos erros que estas pessoas cometeram? Se nos encontramos nessa situação, como podemos mudar?