16.7.18

Ensino e Comunhão


Domingo, 15 de Julho

Depois do Pentecostes, Lucas muda a narrativa para uma descrição geral da vida da igreja em Jerusalém. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2:42). Os quatro pontos acima podem ser divididos em apenas dois grupos: ensino e comunhão. De acordo com o verso 46, o ensino era feito no templo, enquanto a comunhão ocorria nas casas dos irmãos.

O pátio do templo era cercado por alpendres cobertos, frequentemente usados para instrução rabínica. O facto de que os cristãos se dedicavam aos ensinamentos dos apóstolos mostra que o dom do Espírito não os levou a uma religião contemplativa, mas a um intenso processo de aprendizagem sob a direção dos apóstolos, cujo ensino autoritativo era validado por sinais e prodígios (Atos 2:43).

A comunhão espiritual era outra marca distintiva da piedade cristã primitiva. Os fiéis estavam constantemente juntos, não só no templo, mas também nas suas casas, onde partilhavam refeições, celebravam a Ceia do Senhor e oravam (Atos 2:42, 46). Com estas celebrações diárias, eles expressavam a sua esperança no breve retorno de Jesus, quando a comunhão do Senhor com eles seria restaurada no reino messiânico (Mateus 26:29).

As casas dos irmãos desempenharam um papel fundamental na vida da igreja primitiva. Os seguidores de Jesus ainda frequentavam as cerimónias diárias do templo (Atos 3:1) e, no Sábado, presumivelmente estavam nas sinagogas com os seus irmãos judeus (Tiago 2:2), mas os princípios distintivos da devoção cristã eram cumpridos nas casas.

1. Leia Atos 2:44, 45; 4:34, 35. Qual era um dos aspectos importantes da comunhão cristã primitiva?

A. ( ) Eles tinham tudo em comum; vendiam as suas propriedades e o dinheiro era distribuído entre os necessitados.

B. ( ) Eles matavam cordeiros como oferta pelo pecado.

Acreditando que o fim estava próximo, eles chegaram à conclusão de que os seus bens materiais, ou “propriedades privadas” (para usar um termo mais atualizado), já não eram tão importantes. O uso comunitário dos seus recursos materiais parecia, portanto, apropriado. Não havia motivo para se preocuparem com o futuro, já que o próprio Messias supriria as suas necessidades no reino messiânico (Lucas 22:29, 30). Este partilhar de bens permitiu que eles experimentassem um sentido mais profundo de unidade, além de se tornar um extraordinário exemplo de generosidade cristã.

É generoso com o que recebeu do Senhor?