Quinta-feira, 07 de Junho
Ao longo dos anos, os estudiosos da profecia bíblica têm acompanhado os principais acontecimentos mundiais, especialmente quando eles parecem estar relacionados ao tempo do fim. Pense, por exemplo, na função dos Estados Unidos. Já em 1851, alguns adventistas identificavam a América como o poder da segunda besta (Apocalipse 13:11-15) – uma identificação muito marcante, devido à condição dos Estados Unidos naquela época. Em meados do século 19, os grandes poderes ainda eram os do Velho Mundo: Prússia, França, Áustria-Hungria e Inglaterra. Naquela época, o exército dos Estados Unidos estava a viver tempos de paz e tinha cerca de 20 mil homens, aproximadamente um décimo do número de combatentes somente na batalha de Waterloo (1815). Em 1814, apenas 40 anos antes, os britânicos invadiram e incendiaram Washington, D.C. Em 1867, os guerreiros de Touro Sentado derrotaram o Sétimo Regimento da Cavalaria Americana comandado pelo General Custer. Portanto, mesmo depois de alguns comentadores identificarem os Estados Unidos como o poder que um dia imporia a “marca da besta” no mundo, a nação ainda lutava contra os nativos americanos no seu próprio solo, e nem sempre saía vitoriosa!
Certamente os eventos mundiais estão a ocorrer de acordo com aquilo em que acreditamos. No entanto, ainda precisam ocorrer mais coisas antes de chegarmos ao fim. Por essa razão, por exemplo, ao falarmos sobre a “marca da besta”, é muito importante enfatizar que hoje ninguém a tem, independentemente de guardar ou não o quarto mandamento.
Além disso, precisam acontecer mais coisas.
7. Leia Apocalipse 18:1 a 4. Que evento é descrito nestes versos? Porque é importante que nos lembremos disto hoje? Qual é nossa missão no mundo?
Do ponto de vista político, moral e espiritual, estes versos descrevem uma imagem sombria e desanimadora do mundo. Eles mostram a influência nociva do falso ensino religioso. Ao mesmo tempo, eles oferecem grande esperança, pois outro anjo do Céu ilumina o mundo com a sua glória. Além disso, o fiel povo de Deus, aquele que ainda não conheceu o que precisa conhecer, é chamado a sair de Babilônia. Isto significa, então, que até ao fim, o povo de Deus, que já está fora de Babilônia, tem uma obra a fazer por aqueles que ainda se encontram nela.
O Senhor chama “Meu povo” a alguns dos que ainda estão em Babilônia. Porque é importante que nos lembremos disto quando nos relacionamos com as pessoas?