GENEBRA - O Papa Francisco continua o seu esforço para que as igrejas cristãs trabalhem juntas. Hoje ele fez a sua primeira visita a Genebra, que já foi uma fortaleza da Reforma Protestante, onde pediu uma maior união num culto ecumênico de oração oferecido pelo Conselho Mundial de Igrejas, que completa 70 anos este ano.
O papa disse a seus anfitriões: “Eu desejei vir aqui, um peregrino em busca de unidade e de paz. Agradeço a Deus porque aqui vos encontrei, irmãos e irmãs, já fazendo esta mesma jornada ”.
O CMI representa cerca de 350 igrejas protestantes, ortodoxas e anglicanas, com cerca de 500 milhões de fiéis entre eles.
A Sua viagem de um dia à cidade suíça tem o objetivo de ajudar Francisco a promover a sua visão de que os cristãos, apesar das diferenças teológicas, podem unir forças para trabalhar pela paz e justiça no mundo.
"Para nós, cristãos, andar juntos não é uma manobra para fortalecer as nossas próprias posições, mas um ato de obediência ao Senhor e amor ao nosso mundo", disse Francisco, falando em italiano.
Dizendo: "Paz, paz!" Quando não há paz. Jeremias 6:14
Charles Spurgeon disse; “Permanecer divididos é pecaminoso! Não orou o nosso Senhor para que sejam um, como nós somos um”? (João 17:22) Um coro de vozes ecumênicas continua a tocar a melodia da unidade. O que eles estão a dizer é que “os cristãos de todos os matizes e crenças doutrinais devem unir-se numa organização visível, independentemente... Unam-se, unam-se!” Este ensino é falso, imprudente e perigoso. Somente a verdade deve determinar as nossas alianças. A verdade vem antes da união. Unidade sem verdade é perigosa.
"Não podemos comprar paz e unidade sacrificando a verdade. O conflito pode ser longo e doloroso, mas a qualquer custo devemos apegar-nos à Palavra de Deus.” EGW (Historical Sketches 197)
Fonte: Doug Batchelor