Quinta-feira, 15 de Março
As formigas trabalham para poupar alimento para o inverno (Provérbios 6:6-8). É sábio considerar a sua maneira de viver quando poupamos dinheiro para uma finalidade. A grande questão de poupar é ter recursos disponíveis para as nossas necessidades, ao contrário de desperdiçar ou de apenas acumular. Administrar o dinheiro requer sabedoria, orçamento e disciplina. Se tudo o que fazemos é poupar para nós mesmos, estamos a roubar as posses de Deus em vez de administrá-las.
“O dinheiro gasto desnecessariamente é uma perda dupla. Ele não apenas se vai, mas seu potencial para obter lucros também se vai. Se o tivéssemos separado, ele poderia ter se multiplicado na Terra mediante a poupança ou no Céu por meio da doação […]. Poupar é uma disciplina que desenvolve a autoridade sobre o dinheiro. Em vez de permitir que o dinheiro nos leve em direção aos nossos caprichos, nós tomamos o controle.” Randy C. Alcorn, Money, Possessions and Eternity [Dinheiro, Bens e Eternidade]; Carol Stream: Illinois, Tyndale House Publishers, 2003, p. 328
5. Como é possível lidar melhor com questões financeiras? (Provérbios 13:11; 21:5; 13:18) Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Aceitar conselhos, planear e esforçando-se.
B.( ) Rejeitar a instrução, buscar dinheiro fácil e ter pressa.
Os mordomos poupam para as necessidades familiares e investem no Céu os recursos de Deus. A questão não é quanto possuímos, mas se temos um plano bíblico de administração, seja qual for a nossa situação. Poupar para atender às necessidades familiares deve ser algo feito com sabedoria. A fim de minimizar as perdas, reparta o risco (Eclesiastes 11:1, 2). Trabalhar com essa minimização antes das próprias necessidades (Provérbios 24:27) e procurar aconselhamento qualificado de outras pessoas (Provérbios 15:22) são dois recursos eficazes neste modelo. À medida que as necessidades forem satisfeitas e nos tornarmos mais prósperos, devemos lembrar-nos do Senhor (Deuteronômio 8:18).
O modelo de investimento mais seguro para o mordomo de Deus é investir no “reino dos Céus” (Mateus 13:44). Não há recessão, riscos, ladrões nem declínio no mercado. É como ter uma bolsa ou uma carteira que nunca se desgastam (Lucas 12:33). Aceitar a Cristo é como abrir uma conta, e devolver o dízimo e dar ofertas são depósitos. Isto é, por mais que precisemos de cuidar das nossas necessidades, devemos manter o nosso foco nas verdades eternas.
Leia 2 Coríntios 4:18. Como podemos manter esta verdade sempre diante de nós enquanto vivemos como mordomos responsáveis?