15.3.18

Dizendo não à dívida

Quarta-feira, 14 de Março

4. Leia Deuteronômio 28:12. O que ensina este texto sobre as muitas dívidas? Que princípio está presente neste verso?

Evitar dívidas o máximo possível é um princípio do senso comum. A Escritura também nos desencoraja a ser fiadores das dívidas dos outros (Provérbios 17:18; 22:26). A dívida manipula o futuro e obriga a nos submetermos às suas exigências a partir da nossa posição de fragilidade financeira. É um elixir suave que os cristãos julgam difícil de recusar e administrar. Contrair dívida pode não ser imoral, mas não fortalece a nossa vida espiritual.

“Deve-se ter em estrita consideração a economia, senão se incorrerá em pesadas dívidas. Conservem-se dentro dos limites. Evitem contrair dívidas assim como evitariam a lepra.” Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 272

A dívida pode se tornar uma escravidão financeira, tornando-nos um “servo do que empresta” (Provérbios 22:7). Visto que a dívida está tão ligada à estrutura econômica do nosso mundo, pensamos que ela seja o padrão. Afinal, nações inteiras endividam-se; porque não deveriam os indivíduos fazer a mesma coisa? Não é correcto ter esta atitude.

“Façam, com Deus, a solene aliança de, com a Sua bênção, pagar as suas dívidas e a ninguém dever coisa alguma, ainda que tenham de viver a pão e água. É tão fácil, ao preparar a mesa, tirar do bolso uma moeda para extraordinários. Cuidem dos cêntimos e os euros cuidarão de si mesmos. É uma moedinha aqui, uma moedinha ali, gasta para isto, aquilo, e aquilo outro, que logo somam euros. Neguem o eu ao menos quando estão rodeados de dívidas. […] Não vacilem, não desanimem nem desistam. Neguem o seu gosto, neguem a condescendência com o apetite, economizem o seu dinheiro e paguem suas dívidas. Esforcem-se para pagá-las o mais depressa possível. Quando puderem apresentar-se novamente como pessoas livres, não devendo nada a ninguém, terão alcançado uma grande vitória” Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 257

A dívida é um fundamento frágil para os cristãos firmarem os seus pés. Ela pode prejudicar a nossa experiência espiritual e afetar a nossa capacidade de financiar a obra de Deus. Rouba-nos a nossa capacidade de doar aos outros com segurança, e tira-nos oportunidades de receber as bênçãos de Deus.

Que decisões ajudam a evitar qualquer dívida desnecessária? De que precisa privar-se, a fim de não se endividar?