16.2.18

Reavivamento, reforma e dízimo

Quinta-feira, 15 de Fevereiro

O longo reinado de Ezequias é considerado a melhor fase para a tribo de Judá. Desde o reinado de Davi e Salomão, Israel não desfrutava a bênção de Deus de maneira tão abundante. Em 2 Crônicas 29–31 está o registro do reavivamento e da reforma promovidos por Ezequias: “Fez ele o que era reto perante o Senhor” (2 Crónicas 29: 2). “Assim, se estabeleceu o ministério da Casa do Senhor” (2 Crónicas 29:35). A celebração da Páscoa foi mantida (2 Crónicas 30:5). “Houve grande alegria em Jerusalém” (2 Crónicas 30:26). Imagens pagãs, altares e lugares altos foram destruídos (2 Crónicas 31:1). Houve um inesperado reavivamento de coração e reforma de práticas, o que resultou na abundância de dízimos e ofertas (2 Crónicas 31:4, 5, 12).

9. Neemias deu outro exemplo de reavivamento, reforma e dízimo. Leia Neemias 9:2, 3. O que significou o reavivamento do coração? Leia Neemias 13. Depois que Neemias reformou a casa de Deus (Neemias 13:4), o que levou o povo de Judá à casa (Neemias 13:12)?

“Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de ideias e teorias, hábitos e práticas.” Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 42

A relação entre reavivamento, reforma e dízimo é automática. Sem a devolução do dízimo, o reavivamento e a reforma são mornos, se é que existe um reavivamento. Muitas vezes, como cristãos, permanecemos ociosos quando devíamos estar ativamente envolvidos no lado do Senhor. O reavivamento e a reforma exigem um compromisso, e o dízimo faz parte desse compromisso. Se retemos de Deus o que Ele nos pede, não podemos esperar que Ele responda ao que Lhe pedimos.

O reavivamento e a reforma ocorrem na igreja, não fora dela (Salmos 85:6). Devemos buscar a Deus para que sejamos reavivados (Salmos 80:19) e reformados para que voltemos à “prática das primeiras obras” (Apocalipse 2:5). Deve ocorrer uma reforma em relação ao que retemos e ao que devolvemos a Deus.

Não é o ato que faz a diferença, mas a decisão da mente e as emoções que revelam a motivação e o compromisso. Os resultados serão o crescimento da fé, uma visão espiritual aguçada e honestidade renovada.