1.2.18

A nossa responsabilidade como mordomos

Quinta-feira, 01 de Fevereiro

Os mordomos sábios são definidos pela sua disposição de aceitar e executar o princípio moral da responsabilidade pessoal. A aceitação da responsabilidade pessoal é a escolha que fazemos, revelada pelas ações que tomamos. Desta maneira, é reconhecida a relação entre causa e efeito. A disposição de aceitar a responsabilidade pessoal é uma característica essencial que não pode ser ignorada na definição de mordomo, pois os mordomos devem ter a determinação de manter no coração o melhor interesse do Proprietário. Portanto, esta disposição é uma escolha que define o relacionamento que um mordomo tem com Deus.

“Deus deseja Se relacionar diretamente com as pessoas. Em Seu relacionamento com os seres humanos, Ele reconhece o princípio da responsabilidade pessoal. Procura encorajar um senso de dependência pessoal e destacar a necessidade de orientação pessoal. Seus dons são confiados às pessoas como indivíduos. Cada indivíduo tem sido colocado como mordomo de encargos sagrados; cada um deve cumprir sua responsabilidade de acordo com a orientação do Doador; e cada um deve prestar contas de sua mordomia a Deus.” Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 176

Quando nos tornamos mordomos, não transferimos a nossa responsabilidade para outra pessoa ou organização. A nossa responsabilidade pessoal é com Deus e será refletida em todas as nossas interações com aqueles que nos rodeiam (Gênesis 39:9, veja também Daniel 3:16). Abraçaremos a tarefa que está diante de nós aplicando o máximo das nossas habilidades. O sucesso aos olhos de Deus dependerá mais da nossa fé e pureza do que da inteligência e talento.

6. Leia 2 Coríntios 5:10. O que significa ser um mordomo sábio? Qual será a base do julgamento da nossa mordomia?

Teólogos e filósofos têm discutido durante séculos a difícil questão do livre­arbítrio. Mas a Bíblia é clara: nós, como seres humanos, temos livre-arbítrio e liberdade de escolha. A ideia de que seremos julgados pelas nossas ações não teria sentido de outra maneira. Portanto, pela graça de Deus temos a responsabilidade pessoal de tomar as decisões corretas em tudo o que fazemos, inclusive sendo fiéis mordomos de todos os bens divinos a nós confiados.