25.2.18

“Onde está o teu tesouro”

Domingo, 25 de Fevereiro

1. Leia Mateus 6:19-21. Como podemos ser libertados das influências que os tesouros terrestres têm sobre o nosso coração? Colossenses 3:1, 2

“Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21). Este é um apelo de Jesus. A plena magnitude desta afirmação pode ser vista a partir dos dois versos anteriores, que contrastam o armazenamento dos nossos tesouros na Terra com o armazenamento no Céu. Três palavras descrevem a Terra: traça, ferrugem e ladrões (veja Mateus 6:19), o que implica que o nosso tesouro na Terra é temporal e transitório. Quem não sabe que as coisas terrestres desaparecem rapidamente? “Na Terra, tudo é instável, incerto e inseguro; tudo está sujeito à deterioração, destruição, roubo e perda. No Céu é o oposto: tudo é eterno, durável, seguro e imperecível. Não há perda no Céu” (C. Adelina Alexe, “Where Your Heart Belongs”[A que lugar pertence seu coração], em Beyond Blessings [Além das bênçãos], editado por Nikolaus Satelmajer, Nampa, Idaho: Pacific Press, 2013, p. 22).

Considere os seus bens. Mesmo que tenha poucas coisas, mais cedo ou mais tarde a maioria delas será deitada fora. A exceção pode ser uma relíquia de família. Porém, um mordomo sábio deve-se preocupar em colocar os seus tesouros no Céu, para que estejam em segurança. Lá, ao contrário daqui, não precisará preo­cupar-se com recessões, ladrões nem mesmo saqueadores.

Em Mateus 6:19-21, está contido um dos conceitos mais importantes sobre mordomia. Os tesouros atraem, compelem, exigem, seduzem e desejam controlar o coração. No mundo material, o coração acompanha o tesouro; portanto, continua sendo vitalmente importante o lugar em que estão os nossos tesouros. Quanto mais nos concentramos nas necessidades e ganhos terrestres, mais difícil é pensar nos assuntos celestiais.

Professar fé em Deus, mas manter os tesouros na Terra é ser hipócrita. As nossas ações devem estar de acordo com o nosso discurso. Noutras palavras, vemos os nossos tesouros na Terra com a visão, mas, pela fé, devemos ver as nossas ofertas como tesouros no Céu (2 Coríntios 5:7). Embora, evidentemente, precisemos ser práticos e prover às nossas necessidades (até mesmo a nossa reforma), é essencial manter sempre o grande panorama, a eternidade, em mente.

Leia Hebreus 10:34. Qual é a diferença entre os tesouros da Terra e o tesouro do Céu? Isto motiva a nos desapegarmos dos tesouros terrestres?