Quinta-feira, 20 de Agosto
A mensagem de Jesus aos Seus discípulos em Mateus 24, que reúne eventos relacionados à destruição de Jerusalém e aos dias anteriores ao Seu regresso, é seguida por três parábolas que falam do fim dos tempos, em Mateus 25. Estas parábolas descrevem as qualidades de carácter que realmente importam para Jesus quanto ao povo que espera a Sua segunda vinda. A parábola das dez virgens enfatiza a importância de uma vida genuína, autêntica e repleta do Espírito. A parábola dos dez talentos destaca a importância de usar fielmente os dons que Deus deu a cada um. A parábola das ovelhas e dos bodes revela que o cristianismo genuíno ministra realmente às necessidades dos que Deus coloca na nossa vida cada dia.
7. Leia Mateus 25:31-46. Como é que Jesus descreveu o cristianismo genuíno?
Embora a parábola fale de atender às necessidades físicas reais das pessoas, há um aspecto da história que não devemos negligenciar. Há uma fome e sede de Jesus, ocultas no coração do ser humano, que precisam ser satisfeitas (João 6:35; 4:13, 14). Somos todos estrangeiros que almejam o lar até descobrirmos a nossa verdadeira identidade em Cristo (Efésios 2:12, 13, 19). Estamos nus espiritualmente até que estejamos cobertos com a Sua justiça (Apocalipse 3:18; 19:7, 8).
Os profetas do Antigo Testamento descreveram muitas vezes a condição humana como irremediavelmente doente (Isaías 1:5; Jeremias 30:12-15). A doença do pecado é fatal, mas o profeta apontou-nos a cura. “Porque restaurarei a tua saúde e sararei as tuas chagas, diz o Senhor” (Jeremias 30:17). Jesus é a cura para a doença fatal da nossa alma.
A parábola das ovelhas e dos bodes nos adverte a atender às necessidades físicas das pessoas ao nosso redor, mas faz muito mais do que isso. É a história de um Cristo que atende às mais profundas necessidades do coração, e é o Seu convite para que nos reunamos a Ele para ministrar às pessoas ao nosso redor. Viver de maneira egocêntrica e negligenciar as necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais dos outros é correr o risco da perda eterna. Na parábola, os que dedicam a vida a algo mais do que a si mesmos são elogiados pelo seu Senhor e recebidos na eternidade, enquanto os que, de maneira egoísta, seguem os seus próprios planos e negligenciam as necessidades dos outros são condenados pelo Senhor.
É possível ter a vida abundante que Jesus oferece e viver em situação de pobreza ou doença? Jesus ofereceu algo mais profundo do que a cura física? Na prática, de que maneira podemos levar as pessoas a verdades espirituais quando ministramos às suas necessidades físicas e emocionais?