Terça-feira, 18 de Agosto
O método de evangelismo do Senhor ultrapassa discursos memorizados e apresentações “enlatadas”; ele é tão rico e dinâmico como a própria vida. Todos os dias convivemos com pessoas que têm necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais. Cristo anseia satisfazer estas carências através de nós, ao demonstrarmos preocupação pela solidão, tristeza e sofrimento das pessoas, assim como pelas suas alegrias, esperanças e sonhos.
Jesus ministrava às necessidades perceptíveis das pessoas, para que pudesse, por fim, atender às suas necessidades mais profundas. Uma necessidade percebida é uma área da vida em que as pessoas não conseguem resolver um problema por si mesmas. Pode ser uma necessidade de parar de fumar, perder peso, seguir uma dieta melhor ou reduzir o stress. Pode ser uma necessidade de comida, moradia ou atendimento médico. Pode ser a necessidade de aconselhamento matrimonial ou familiar.
Contudo, a maior carência do ser humano é a de um relacionamento pessoal com Deus e a percepção de que a sua vida tem uma importância eterna. A reconciliação com o Criador neste mundo destruído é a nossa necessidade suprema.
4. Leia as histórias do paralítico em Mateus 9:1-7 e da mulher com o fluxo de sangue em Marcos 5:25-34. Que indício temos nestas duas histórias de que Jesus associou a cura física ao atendimento da necessidade suprema de reconciliação com Deus?
O ministério de cura de Cristo incluía muito mais do que a cura física e emocional. Ele ansiava que as pessoas voltassem a experimentar a plenitude que tinha sido destruída pelo pecado. Para Cristo, a cura física sem a cura espiritual era incompleta. Se o amor de Deus nos motiva a desejar a saúde física e emocional de alguém, ele também nos motiva muito mais a desejar o bem-estar espiritual da pessoa, para que ela viva da maneira mais plena possível aqui e por toda a eternidade. Afinal, todos os que Jesus curou acabaram por morrer depois. Portanto, a necessidade real deles, acima de tudo, era espiritual.
Como igreja, que iniciativas podemos tomar para atender às necessidades da nossa comunidade e demonstrar que realmente nos importamos com ela? Estamos a fazer a diferença na vida das pessoas?