Quinta-feira, 23 de Janeiro
Ao refletirmos sobre a experiência de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, podemos perguntar-nos: qual é o segredo de uma fé tão forte? Como podiam aqueles homens estar dispostos a ser queimados vivos em vez de adorar a estátua? Eles podiam ter racionalizado o ato de se curvar em submissão às ordens do rei. No entanto, apesar de perceberem que podiam ter morrido, como muitos outros tinham morrido, eles permaneceram firmes.
5. O que nos ensina Hebreus 11 sobre fé?
Para desenvolver esta fé, precisamos entender o que ela é. Algumas pessoas têm uma percepção quantitativa da fé; elas medem a sua fé pelas respostas que parecem receber de Deus. Elas vão ao shopping e oram por uma vaga no estacionamento. Se elas conseguem uma vaga logo na chegada, concluem que têm uma fé forte. Se todas as vagas estão ocupadas, elas podem pensar que a sua fé não seja suficientemente forte para que Deus ouça as suas orações. Esta compreensão da fé torna-se perigosa porque tenta manipular Deus e não considera a Sua soberania e sabedoria.
A verdadeira fé, manifestada pelos amigos de Daniel, é medida pela qualidade oe nosso relacionamento com o Senhor e a resultante confiança absoluta Nele. A fé autêntica não busca dobrar a vontade de Deus para que ela se conforme ao nosso desejo; antes, a fé rende a nossa vontade à de Deus. Como vimos, os três hebreus não sabiam exatamente o que Ele tinha reservado para eles quando decidiram enfrentar o rei e permanecer fiéis ao Senhor. Eles escolheram fazer a coisa certa, a despeito das consequências. Isto é o que realmente caracteriza uma fé madura. Mostramos verdadeira fé quando pedimos ao Senhor o que desejamos, mas confiamos que Ele fará o melhor para nós, mesmo que no momento não entendamos o que está a acontecer nem porquê.
Como exercitar a fé todos os dias, mesmo nas “pequenas coisas”? Porquê, em muitos aspectos, as provas nas “pequenas coisas” são as mais importantes?