28.1.20

O Altíssimo Tem Domínio

Terça-feira, 28 de Janeiro 

Apesar do conselho para se arrepender e buscar o perdão do Senhor, o orgulho implacável de Nabucodonosor fez com que o decreto celestial fosse executado (Daniel 4:28-33). Enquanto o rei andava no seu palácio e louvava a si mesmo pelo que tinha feito, ele foi afligido por uma condição mental que forçou a sua expulsão do palácio real. Nabucodonosor pode ter sofrido de uma condição mental patológica chamada licantropia ou zoantropia clínica. Esta condição leva o paciente a agir como um animal. Nos tempos modernos, esta doença tem sido chamada de “disforia de espécie”, a sensação de que o corpo da pessoa é da espécie errada e, por isso, existe o desejo de ser um animal. 

4. Leia 2 Reis 20:2-5; Jonas 3:10 e Jeremias 18:7, 8. Levando em consideração estes textos, o rei teve a oportunidade de evitar o castigo? 

Infelizmente, Nabucodonosor precisou aprender da maneira mais difícil. Quando esteve investido do poder real, ele não tinha sido capaz de refletir sobre o seu relacionamento com Deus. Assim, ao privar o rei da autoridade real e enviá-lo para viver com os animais do campo, o Senhor deu-lhe uma oportunidade de reconhecer a sua total dependência Dele. A lição suprema que Deus desejava ensinar ao rei arrogante é que “o Céu domina” (Daniel 4:26). Realmente, o juízo sobre o rei tinha um propósito ainda maior no desígnio do Criador, conforme expresso tão claramente no decreto dos seres celestiais: “A fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles” (Daniel 4:17). 

Noutras palavras, a disciplina aplicada a Nabucodonosor também deveria ser uma lição para todos nós. Por pertencermos ao grupo dos “viventes”, devemos prestar mais atenção à lição principal: “o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens”. 

Porque é tão importante aprender a lição de que o Altíssimo tem domínio? Por exemplo, como este conhecimento deve impactar a maneira pela qual tratamos aqueles sobre os quais temos poder? O que devemos mudar na nossa atitude?