Terça-feira, 02 de Agosto
Um dos maiores inimigos da nossa vontade são os sentimentos. Somos bombardeados com imagens e músicas que apelam aos nossos sentidos, desencadeando emoções (ira, medo ou luxúria), sem que percebamos. Com que frequência pensamos em coisas como “O que me apetece comer hoje ao jantar?” “O que tenho vontade de fazer hoje?” “Sinto-me bem com comprar isto?” Os sentimentos tornaram-se intimamente envolvidos nas nossas decisões. Eles não são necessariamente maus, mas o que sinto a respeito de algo pode ter pouco a ver com o que é certo ou melhor. Na realidade, os nossos sentimentos podem-nos mentir (“enganoso é o coração, mais do que todas as coisas” [Jeremias 17:9]) e criar uma falsa imagem da realidade, levando-nos a fazer escolhas erradas e preparando-nos para um cadinho de fabricação própria.
3. Que personagens bíblicos fizeram escolhas com base em sentimentos, em vez de na Palavra de Deus? Quais foram as consequências? Veja, por exemplo, Génesis 3:6; 2 Samuel 11:2-4; Gálatas 2:11, 12.
4. Leia 1 Pedro 1:13. Com o que estava Pedro preocupado, e o que queria ele que os seus leitores fizessem?
Pedro entendia que a mente é o leme do corpo. Tire o controle da mente e seremos controlados por quaisquer sentimentos que soprarem no nosso caminho.
Imagine caminhar por uma estrada estreita até a casa do Pastor. Ao longo da estrada, existem muitos caminhos que levam a diferentes direcções. Alguns deles conduzem a lugares que não gostaríamos de visitar. Outros parecem tentadores e apelam aos nossos sentimentos, emoções e desejos. Se, porém, tomarmos qualquer um deles, sairemos da estrada certa e seguiremos por um caminho do qual pode ser extremamente difícil sair.
Que decisões importantes estão diante de si? Pergunte-se honestamente: “Como posso saber se estou a fundamentar minhas escolhas em sentimentos, emoções e desejos, em oposição à Palavra de Deus?”
