Lição 6, 30 de Julho a 05 de Agosto
Sábado à tarde
VERSO ÁUREO: “E para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.” Colossenses 1:29
LEITURAS DA SEMANA: João 16:5-15; Colossenses 1:28, 29; 1 Pedro 1:13; Mateus 5:29; Génesis 32
Um homem e uma mulher participavam de um programa de entrevistas. Ambos tiveram um filho assassinado. O filho da mulher tinha sido assassinado 20 anos antes, e a sua ira e amargura eram maiores do que nunca. O homem experimentava algo totalmente diferente. A filha dele tinha sido assassinada por terroristas alguns anos antes. Ele falou sobre o perdão para os assassinos e de como Deus transformou a sua dor. Por mais terrível que fosse o seu sofrimento, aquele homem tornou-se uma ilustração de como o Senhor pode trazer cura nos momentos mais sombrios da vida.
Como podem duas pessoas reagir de maneira tão diferente? Que mudança espiritual ocorre na vida de um cristão, permitindo que ele amadureça nos cadinhos da vida, em vez de ser completamente dominado por eles?
Resumo da semana: Qual é o papel dos nossos desejos e força de vontade na batalha contra o eu e o pecado? Como podemos evitar o erro de permitir que os nossos sentimentos governem as nossas decisões? Porque devemos perseverar e não desistir quando passamos por um cadinho?
Domingo, 31 de Julho
Já orou assim: “Por favor, Deus, faz-me bom!”, mas pouco pareceu mudar? Como é possível a nossa vida ainda permanecer a mesma se oramos para que o grande poder divino transformador opere em nós? Sabemos que Deus nos oferece recursos sobrenaturais ilimitados. Desejamos tirar proveito de tudo isso; contudo, pode ser que a nossa vida não mude de uma forma que corresponda ao que o Senhor oferece.
Porquê? Embora o Espírito tenha poder ilimitado para nos transformar, é possível, por escolha própria, restringir o que Deus pode fazer.
1. Leia João 16:5-15. Jesus chama ao Espírito Santo “Espírito de verdade” (João 16:13). O que sugere isto que o Espírito faz por nós?
Embora o Espírito Santo nos possa trazer a verdade sobre a nossa pecaminosidade, Ele não nos pode obrigar a arrepender. Também nos pode mostrar a grande verdade sobre Deus, mas não nos pode forçar a crer Nele nem a obedecer-Lhe. Se fizesse isso, mesmo que da maneira mais leve, perderíamos o nosso livre-arbítrio, e Satanás O acusaria de manipular a nossa mente e o nosso coração e, portanto, fazer batota no grande conflito. Quando a controvérsia começou no Céu, o nosso Pai não obrigou Satanás nem qualquer anjo a acreditar que Ele era bom e justo, nem obrigou os anjos a se arrependerem. No Jardim do Éden, quando novamente havia muita coisa em jogo, o Criador foi claro sobre a árvore no meio do jardim, mas não impediu que Adão e Eva exercessem o seu livre-arbítrio para desobedecer. Deus não agirá de forma diferente connosco. Assim sendo, o Espírito apresenta a verdade sobre Deus e o pecado e diz: “Tendo em vista o que te mostrei, o que vais fazer?”
O mesmo se dá quando estamos no cadinho. Em alguns casos, sofremos precisamente porque não obedecemos ou não nos arrependemos dos pecados. Para que o nosso Pai atue em tais casos, devemos escolher de forma consciente abrir as portas do arrependimento e da obediência para que o poder divino nos transforme.
Que convicções lhe trouxe o “Espírito de verdade” recentemente? Tem ouvido a Sua voz? E, o mais importante, que escolhas tem feito com o seu livre-arbítrio?
Segunda-feira, 01 de Agosto
Qual foi a sua maior conquista? O que quer que tenha sido, não aconteceu simplesmente porque rolou para fora da cama de manhã. Se quisermos alcançar algo que valha a pena, isso demora tempo e exige esforço. O discipulado cristão não é diferente.
2. Leia Colossenses 1:28, 29. Embora Paulo tenha dito que Deus atuava nele, de que forma mostrou que o esforço humano estava incluído? Veja Deuteronômio 4:4; Lucas 13:24; 1 Coríntios 9:25; Hebreus 12:4.
Em Colossenses 1:29, há uma revelação muito interessante da maneira como o Paulo compreendia o seu relacionamento com Deus nesta obra. Ele disse que se empenhava segundo o poder divino.
A palavra “empenhar-se” significa “trabalhar até à exaustão”. Era usada principalmente para os atletas em treinamento. O verbo “esforçar”, que vem depois, pode significar em algumas línguas “agonizar”. Temos a imagem de um atleta que luta de todas as formas para vencer. Paulo acrescentou algo novo a esta ideia, porque ele esforçava-se não com tudo o que tinha, mas com tudo o que Deus lhe dava. Sendo assim, podemos tirar uma conclusão simples sobre o ministério de Paulo: foi um ministério realizado com grande esforço pessoal e disciplina, mas desempenhado com o poder de Deus. Esta relação funciona exatamente da mesma forma à medida que buscamos desenvolver o carácter de Cristo em nós.
É importante lembrar isto, neste mundo em que muitos querem obter cada vez mais mediante cada vez menos esforço. Esta ideia também adentrou o cristianismo. Alguns evangelistas cristãos prometem que, se apenas crer, o Espírito Santo virá sobre si com um poder sobrenatural incrível e fará grandes milagres. Mas isto é uma meia verdade perigosa, pois pode levar-nos a concluir que basta apenas esperar que o poder de Deus venha enquanto ficamos confortavelmente sentados!
Qual é a sua própria experiência com o tipo de esforço de que Paulo falou? Tem lutado contra a voz de Deus, que fala ao seu coração, e tem resistido ao chamado Dele? Como se pode render à vontade divina?
