Quinta-feira, 09 de Julho
Vamos examinar mais uma vez Paulo perante Agripa. O apóstolo estava diante do último descendente da linhagem dos reis judeus, dos Macabeus e da casa de Herodes. Agripa professava ser judeu, mas no fundo era romano (leia o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 470). O idoso apóstolo, fatigado das viagens missionárias e marcado pelo conflito entre o bem e o mal, estava ali, com o coração repleto do amor de Deus e o rosto radiante com a bondade do Senhor. Não importava o que tinha acontecido na sua vida e as perseguições e dificuldades que tinha experimentado, ele declarou que Deus é bom.
Agripa era cínico, cético, endurecido e realmente indiferente a qualquer sistema genuíno de valores. Ao contrário dele, Paulo estava cheio de fé, comprometido com a verdade e firme na defesa da justiça. O contraste entre os dois homens não poderia ser mais evidente. No seu julgamento, Paulo pediu para falar e recebeu a permissão de Agripa.
5. Leia Atos 26:1-32. Como é que Paulo testemunhou a Agripa? O que podemos aprender com as palavras dele?
A bondade enternece o coração, mas a aspereza endurece-o. Paulo foi incrivelmente bondoso com Agripa neste texto. Ele chamou-o “versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus” (Atos 26:3). Depois, iniciou um discurso sobre a sua conversão.
6. Leia a história de conversão de Paulo em Atos 26:12-18 e observe cuidadosamente o seu efeito sobre Agripa em Atos 26:26-28. Porque é que Agripa reagiu daquela maneira? O que o impressionou no testemunho de Paulo?
O testemunho de Paulo de como Jesus tinha transformado a sua vida teve um impacto poderoso num rei ímpio. Não há testemunho tão eficaz como uma vida transformada. O testemunho de uma vida verdadeiramente convertida tem uma influência maravilhosa sobre os outros. Até reis ímpios são movidos por vidas mudadas pela graça. Mesmo que não tenhamos uma história tão dramática como a de Paulo, devemos contar aos outros o que significa conhecer Jesus e ser redimido pelo Seu sangue.
