2.6.19

Conflito - Comentários

“Se Cristo está em vós, a “esperança da glória” (Colossenses 1:27), não estarão dispostos a observar os outros, a expor-lhes os erros. Em lugar de procurar acusar e condenar, terão como objetivo ajudar, beneficiar, salvar. […] 

Aquele que olha muitas vezes para a cruz do Calvário, lembrando-se de que os seus pecados levaram para ali o Salvador, nunca buscará calcular a extensão da sua culpa em comparação com a de outros. Não se considerará juiz para acusar a outros. Não haverá espírito de crítica ou exaltação do próprio eu por parte daqueles que andam à sombra da cruz do Calvário. […] 

Um espírito brando, uma atitude suave e cativante, pode salvar o errado, e cobrir uma multidão de pecados. A revelação de Cristo no vosso caráter terá um poder transformador sobre todos com quem entrardes em contacto. Seja Cristo diariamente manifestado em vós e Ele revelará por vosso intermédio a energia criadora da Sua palavra – uma delicada, persuasiva e todavia poderosa influência para regenerar outras almas segundo a beleza do Senhor nosso Deus.” O Maior Discurso de Cristo, p. 128, 129 

“Julgar os nossos irmãos, nutrir sentimentos contra eles, mesmo que achemos que não procederam bem para conosco, não trará bênção ao nosso coração, e não ajudará absolutamente o caso. Não ouso permitir que os meus sentimentos se soltem no sentido de procurar todos os meus ressentimentos e falar disso repetidamente, demorando na atmosfera da desconfiança, da inimizade e da dissensão. […] 

Há luz em seguir a Jesus, falar em Jesus, amar a Jesus, e não deixarei que o meu espírito pense ou fale mal dos meus irmãos. “Quando o fizestes” disse Cristo, “a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes” (Mateus 25:40). Eu não quero sentir desafeto ou ódio por ninguém. Não quero ser acusadora dos meus irmãos. Satanás procurará impressionar o meu espírito para assim fazer, mas não posso fazê-lo. Nutrirei o perdoador Espírito de Cristo.” Carta 74, 1888; Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 237 

“Na sua própria força o homem não consegue dominar o seu espírito. Mas através de Cristo ele pode adquirir domínio próprio. Na Sua força ele poderá manter os seus pensamentos e palavras em sujeição à vontade de Deus. A religião de Cristo mantém as emoções sob o controle da razão, e disciplina a língua. Sob a sua influência o temperamento precipitado é subjugado, e o coração enche-se de paciência e mansidão. 

Apeguem-se firmemente Àquele que tem todo o poder no Céu e na Terra. Ainda que falhem com frequência em revelar paciência e calma, não abandonem a batalha. Decidam novamente, desta vez com mais firmeza, ser pacientes sob qualquer provocação. E jamais desviem os olhos do seu divino Exemplo.” Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 285