“Tomado de horror e de indignação por terem desonrado a Deus, por ter o povo quebrado o solene concerto com Ele, atirou as duas tábuas de pedra ao chão, e quebrou-as junto ao monte. Embora o seu amor para com Israel fosse tão grande que Ele estivesse pronto a dar a sua vida pelo povo, todavia o seu zelo pela glória de Deus despertou-lhe indignação, expressada por este ato de tão terrível significação. Deus não repreendeu a Moisés por isto. O quebrar as tábuas de pedra foi, apenas, uma representação do facto de que Israel tinha quebrado o concerto que, há tão pouco tempo tinham feito com Deus. É uma justa indignação contra o pecado, oriunda do zelo pela glória de Deus, e não a ira que provém do amor-próprio ou da ambição ferida, a que se refere a Escritura: “Irai-vos e não pequeis” (Efésios 4:26). Foi esta a indignação de Moisés.” Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 100, 101
“Não compensa persistir em fazer a própria vontade e não estar disposto a ceder nas coisinhas que são de pouca monta, suscitando assim amargura e rancor no lar. A vida é demasiado curta, demasiado cheia de aflição. Não temos tempo de sobra para magoar algum coração ferido e tentado.
Seja cada qual bondoso e cortês para o outro. Nunca se ponha o Sol sobre a vossa ira. Nunca fechem os olhos no sono sem endireitar as pequenas e insignificantes dificuldades que ferem e magoam a alma. […].” Este Dia Com Deus [MM 1980], p. 223
“[Irmão e irmã G] Ambos precisam guardar-se contra o espírito apressado, que promove palavras e ações precipitadas. O ressentimento, que é tolerado porque acham que têm sido maltratados, é o espírito de Satanás e conduz a grandes males morais. Quando são controlados por um espírito precipitado, privam a sua razão, nesse momento, do poder de controlar as suas palavras e a sua conduta, enquanto se tornam responsáveis por todas as más consequências. O que é feito com precipitação e ira é indesculpável. A ação é má. Podem, por uma simples palavra pronunciada com precipitação e ira, deixar uma ferida no coração dos amigos, que nunca será esquecida. A menos que exercitem o domínio próprio, serão um casal muito infeliz. […]
Alguns pensam que é uma virtude ser impetuosos, e elogiam o hábito extrovertido de falar coisas desagradáveis que estão no coração. Permitem que o espírito irado se esgote numa torrente de reprovação e crítica. Quanto mais falam, mais agitados se tornam, e Satanás fica de plantão para contribuir com a obra, pois esta a ele convém. As palavras irritam aqueles a quem são proferidas, e estes reagirão, dando margem a palavras ainda mais duras, até que um pequeno assunto se transforma num grande incêndio. […] Iniciem resolutamente a obra de controlar os pensamentos, palavras e ações. Quando um de vós sentir que surge ressentimento, torne uma regra sair sozinho e humildemente orar a Deus, que ouvirá a oração de lábios não fingidos.” Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 242, 243