SÁBADO A TARDE – INTRODUÇÃO
“Não permitam que qualquer atrito ou dissensão penetre no lar. Falem delicadamente. Nunca levantem a voz ao ponto de aspereza. Conservem-se calmos. Afastem a crítica e toda a falsidade. Digam aos filhos que desejam ajudá-los a prepararem-se para um santo Céu, onde tudo é paz, onde nenhuma nota desarmoniosa é ouvida. Sejam pacientes com eles nas suas provações, que para vós parecem pequenas, mas para eles são grandes. […]
Cumpre submetermos um temperamento impulsivo, e dominar as nossas palavras; e a esse respeito conseguiremos grandes vitórias. A menos que controlemos as nossas palavras e o nosso temperamento, somos escravos de Satanás. Achamo-nos sujeitos a ele. Ele leva-nos cativos. Todas as palavras de altercação, palavras desagradáveis, impacientes, irritadas, são uma oferta feita a sua satânica majestade. E é uma custosa oferta, mais custosa do que qualquer sacrifício que possamos fazer a Deus; pois ela destrói a paz e a felicidade de famílias inteiras, destrói a saúde, e é afinal causa de se perder uma vida eterna de felicidade.” O Lar Adventista, p. 436, 437
“Há males que o homem pode atenuar, mas jamais remover. Ele deve vencer os obstáculos e formar o seu ambiente, em vez de ser por ele moldado. Ele tem margem para pôr em prática os seus talentos, pondo ordem e harmonia onde há confusão. Nesta obra pode ele ter auxílio divino, se o suplicar. Não é deixado a lutar com as suas próprias forças contra as tentações e provas. Um que é poderoso foi autorizado a ajudar. Jesus deixou as cortes reais do Céu e sofreu e morreu num mundo degradado pelo pecado, para que pudesse ensinar o homem a passar pelas provas da vida e vencer as suas tentações. Aqui está um modelo para nós.” Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 312
“O amor é o fundamento da piedade. Qualquer que seja a fé, ninguém tem verdadeiro amor a Deus se não manifestar amor desinteressado pelo seu irmão. Mas nunca poderemos possuir este espírito tentando apenas amar os outros. O que é necessário é o amor de Cristo no coração. Quando o eu está imerso em Cristo, o amor brota espontaneamente. A perfeição de caráter do cristão é alcançada quando o impulso de auxiliar e abençoar a outros brotar constantemente do íntimo – quando a luz do Céu encher o coração e for revelada no semblante.
Não é possível que o coração em que Cristo habita seja destituído de amor. Se amarmos a Deus, porque nos amou primeiro, amaremos a todos por quem Cristo morreu. Não podemos entrar em contacto com a divindade, sem primeiro nos aproximarmos da humanidade; porque Naquele que Se assenta no trono do Universo a divindade e a humanidade estão combinadas. Unidos com Cristo, estamos unidos aos nossos semelhantes pelos áureos elos da cadeia do amor. Então a piedade e compaixão de Cristo serão manifestas na nossa vida. Não ficaremos à espera dos pedidos dos necessitados e infortunados. Não será necessário ouvir clamores para sentir as aflições dos outros. Atender o indigente e o sofredor será tão natural para nós como o foi para Cristo fazer o bem.” Parábolas de Jesus, p. 384, 385