10.7.20

Partilhar a nossa experiência

Quarta-feira, 08 de Julho


Em Atos 26, encontramos o apóstolo Paulo como prisioneiro diante do rei Agripa. Neste texto, dirigindo-se ao rei, Paulo deu o seu testemunho pessoal, falando sobre a sua vida não apenas como perseguidor dos seguidores de Jesus, mas sobre a sua vida como testemunha de Jesus, depois da sua conversão, e sobre a promessa da ressurreição dos mortos (Atos 26:8).

Quando Paulo se converteu na estrada de Damasco, o nosso Senhor falou com Ele dizendo: “Por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que Me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda” (Atos 26:16). Partilhar a nossa fé é sempre uma experiência dinâmica. É contar a história do que Cristo fez por nós no passado, o que Ele está a fazer na nossa vida hoje e o que Ele fará por nós no futuro.

Testemunhar nunca se trata de nós. Trata-se sempre Dele. Ele é o Deus que perdoa as nossas iniquidades, cura as nossas enfermidades, coroa-nos de graça e misericórdia e farta-nos de bens (Salmos 103:3-5). Testemunhar é simplesmente partilhar a história da Sua maravilhosa graça em nós. É um testemunho do nosso encontro pessoal com o Deus de graça maravilhosa.

4. Leia 1 João 1:1-3 e compare com Gálatas 2:20. Que semelhanças existem? Como é que a experiência de João é semelhante à de Paulo?

Embora João e Paulo tivessem diferentes experiências de vida, ambos se encontraram com Jesus. A experiência deles com Cristo não tinha acabado depois de acontecer num ponto específico do passado. Foi uma experiência diária e contínua de alegrar-se no Seu amor e andar à luz da Sua verdade.

A conversão é algo apenas do passado? Repare na declaração de Ellen White sobre os que pensavam que a sua experiência de conversão passada fosse tudo o que importava: “Como se eles, uma vez que descobriram algo sobre religião, não precisassem ser convertidos diariamente; mas devemos todos os dias, cada um de nós, ser convertidos” (Manuscript Releases, v. 4, p. 46).

Independentemente das nossas experiências passadas, mesmo que tenham sido poderosas e dramáticas, porque é importante ter um relacionamento com o Senhor dia após dia, para perceber a Sua realidade, bondade e poder?