29.3.17

A europa, as suas fraquezas e lutas, e a Profecia.

"Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação." (quem lê, entenda)



"E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo.

E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.

Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.

Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,

Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação."

Daniel 2:41-45

"Nos anais da história humana, o desenvolvimento das nações, o nascimento e queda dos impérios, aparecem como que dependendo da vontade e proeza do homem; a configuração dos acontecimentos parece determinada em grande medida pelo seu poder, ambição ou capricho. Mas na Palavra de Deus a cortina é afastada, e podemos ver acima, para trás e pelos lados as partidas e contrapartidas do interesse, poder e paixões humanos — os agentes do Todo-misericordioso — executando paciente e silenciosamente os conselhos de Sua própria vontade." Profetas e Reis 253.7

"Centenas de anos antes que certas nações viessem ao cenário da ação, o Onisciente lançou um olhar para os séculos por vir e predisse o surgimento e queda dos reinos universais. Deus declarou a Nabucodonosor que o reino de Babilônia devia cair, e um segundo reino surgiria, o qual também teria o seu período de prova. Deixando de exaltar o verdadeiro Deus, sua glória seria abatida, e um terceiro reino lhe ocuparia o lugar. Este também passaria; e um quarto, forte como ferro, submeteria as nações do mundo." Profetas e Reis 254.3

"Na história das nações o estudante da Palavra de Deus pode contemplar o cumprimento literal da profecia divina. Babilônia, fragmentada e por fim quebrantada, passou porque em sua prosperidade seus governantes tinham-se considerado independentes de Deus, atribuindo a glória do seu reino a realizações humanas. O domínio medo-persa foi visitado pela ira do Céu porque nele a lei de Deus tinha sido calcada a pés. O temor do Senhor não encontrou lugar no coração da grande maioria do povo. Prevaleciam a impiedade, a blasfêmia e a corrupção. Os reinos que se seguiram foram ainda mais vis e corruptos; e desceram cada vez mais na escala da dignidade moral." Profetas e Reis 254.5

"O poder exercido por todos os governantes da Terra é concedido pelo Céu; e seu sucesso depende do uso que fizerem dessa concessão. A cada um a palavra do divino Vigia é: “Eu te cingirei, ainda que tu Me não conheças”. Isaías 45:5. E a cada um as palavras ditas a Nabucodonosor no passado representam a lição da vida: “Desfaze os teus pecados pela justiça, e as tuas iniqüidades usando de misericórdia com os pobres, se se prolongar a tua tranqüilidade”. Daniel 4:27. Compreender estas coisas, isto é, que “a justiça exalta as nações” (Provérbios 14:34); que “com justiça se estabelece o trono” (Provérbios 16:12), e “com benignidade” ele se “sustém” (Provérbios 20:28); reconhecer a operação desses princípios na manifestação de Seu poder que “remove os reis, e estabelece os reis” — reconhecer isto é compreender a filosofia da História.

Na Palavra de Deus, unicamente, é isto claramente estabelecido. Nela se nos mostra que a força tanto das nações como dos indivíduos não se encontra nas oportunidades ou facilidades que parecem torná-los invencíveis, nem na sua alardeada grandeza. Ela é medida pela fidelidade com que eles cumprem o propósito de Deus." Profetas e Reis 255.1 e 2