7.6.10

O Homem Vitruviano

Por volta do ano de 1487, Leonardo da Vinci criou uma das suas obras mais famosas: O Homem Vitruviano. Baseou-se na obra de Marcos Vitrúvio Polião ( Marcus Vitruvius Pollio ), um famoso arquitecto e engenheiro romano. Leonardo aplicou as ideias de proporção e simetria à anatomia humana. Leonardo inclusive acreditava que a maneira como o corpo humano esta formado é uma analogia da estrutura do universo, tudo no seu devido lugar e perfeita ordem.



Não sei porque, mas cada vez que olho para o Homem Vitruviano de da Vinci, lembro-me da expressão "mens sana in corpore sano". O equilíbrio das partes. Nenhuma pode estar completamente sã se a outra não o estiver também.

O apostolo Paulo escreve, na sua carta a Tito:
“Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.” Tito 2:7 e 8

Equilíbrio das partes, coerência, constância.

O mesmo Paulo também fala da maneira como os atletas se preparam com sacrifico, e apenas para receber um prémio finito, corruptível. mas que pede Deus de nós? Objectivos altos ou baixos? Devemos-nos esforçar menos do que aqueles que apenas lutam por medalhas e louvor humano?

Ellen G. White escreve:
“A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos, homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exacto;homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é recto, ainda que caiam os céus.” Educação, p. 57.

E como alcançamos esse nobre patamar? A resposta vem também pela pena de Ellen G. White:

“Há uma obra que nos compete fazer – obra inflexível e de zelo. Todos os nossos hábitos, gostos e inclinações devem ser educados em harmonia com as leis da vida e da saúde. Dessa forma, podemos garantir as melhores condições físicas e termos clareza mental para discernir entre o mau e o bom.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 28.

E continua:

“O perigo para nós não está na carência, mas na abundância. Somos constantemente tentados ao excesso. Os que desejarem preservar as suas faculdades não diminuídas para o serviço de Deus, precisam observar estrita temperança no uso das Suas benesses, bem como total abstinência de tudo que represente condescendência prejudicial ou degradante.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 29.

Será que Deus pede muito de nós?

"Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial." Mateus 5:48

Algo impossível de alcançar?

"[...] porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efectuar, segundo a sua boa vontade." Filipenses 2:13

E voltando à analogia do atleta, ou do guerreiro, soldado, novamente Paulo diz:

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." 2 Timóteo 4:7

Prossigo para a meta...

Food for thought...