1.12.20

A Beleza da Santidade

Segunda-feira, 30 de Novembro


2. O Salmo 96:9 declara: “Adorai ao Senhor na beleza da santidade; tremei diante dele todos os moradores da terra”. Como entendemos o conceito de “beleza da santidade”? O que significa isto para um cristão e como deve impactar o que ensinamos sobre arte e a beleza muitas vezes associada a ela?

Embora as pessoas digam que “a beleza está nos olhos de quem a vê”, não nos devemos esquecer de quem criou os olhos (Provérbios 20:12). Embora devamos ter cuidado para não adorarmos a própria criação, a partir da beleza da criação, aprendemos sobre Deus e sobre o Seu amor pela beleza. Se o nosso mundo caído ainda é tão belo, imagine como deve ter sido antes da queda! Isto ensina-nos que Deus é realmente o Criador do belo.

O estudo das artes e das ciências deve, portanto, aproximar-nos do carácter e do coração de Deus. Visto que somos parte da obra artística e dos fenómenos científicos de Deus, também podemos aprender mais sobre a nossa identidade em Cristo.

“Deus queria que Seus filhos apreciassem Suas obras e que se deleitassem na beleza simples e tranquila com a qual Ele enfeitou nosso lar terrestre. Ele é um amante do que é belo e, acima daquilo que é exteriormente atrativo, Ele ama a beleza do caráter; e deseja que cultivemos a pureza e a simplicidade, como a beleza singela das flores.” Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 85

3. O que ensina Génesis 3:6 sobre como a beleza por si só não é necessariamente boa nem santa? (Veja também Provérbios 6:25; 31:30).

Como acontece com tudo o que Deus fez, temos um inimigo que distorce e explora esta beleza. Então, não nos deveria surpreender o facto de que a beleza e os seus conceitos também possam ser usados contra nós. Portanto, especialmente nas artes, a educação cristã, guiada pelas Escrituras, deve ajudar-nos a ter cautela ao compreendermos que nem tudo o que é belo é necessariamente bom ou santo.

Que coisas “belas” não são necessariamente santas ou boas e podem tornar-se profanas e más, dependendo das circunstâncias? Que padrão usamos para fazer estas distinções?