21.10.20

Adorai o Redentor

Quarta-feira, 21 de Outubro


Por mais crucial que a doutrina da criação seja para a nossa fé, ela não aparece sozinha, especialmente no Novo Testamento. Muitas vezes ela vem acompanhada, até indissociavelmente ligada, à doutrina da redenção. Isto acontece porque, sinceramente, neste mundo caído de pecado e morte, apenas a criação não é suficiente. Vivemos, lutamos, sofremos e então, o que acontece? Morremos, acabando, por fim, como as carcaças de animais deixadas ao lado da estrada.

Quão grandioso é isto?

Portanto, temos também, como crucial à nossa cosmovisão, a doutrina da redenção – e isto significa que temos Jesus Cristo, e Ele crucificado, ressurrecto e no centro de tudo o que cremos.

4. De acordo com João 1:1-14, quem era Jesus e o que fez Ele por nós?

Repare também na primeira mensagem angélica: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14:6, 7). Repare que o “evangelho eterno” está directamente ligado a Deus como Criador. E quando percebemos que o Deus que nos criou é o mesmo Deus que, em carne humana, levou sobre Si o castigo pelos nossos pecados, não é de admirar que sejamos chamados a adorá-Lo. Que outra resposta haveria da nossa parte ao percebermos quem realmente é o nosso Deus?

Por este motivo, Cristo, e Ele crucificado, deve permanecer na frente e no centro de tudo o que ensinamos – um ensino que, na verdade, também deve incluir a Sua segunda vinda, pois, sem ela, a primeira vinda de Cristo não traz todo o benefício que esperamos. Pode-se argumentar, nas Escrituras, que a primeira e a segunda vinda de Cristo são duas partes de um mesmo processo – o plano da salvação.

Reflita na ideia expressa em João 1, de que Aquele que fez “todas as coisas” (João 1:3) também morreu na cruz por nós. Porque deve a adoração ser a resposta natural e irresistível?