20.9.20

O Amor Abnegado De Jesus

Domingo, 20 de Setembro


Paulo encorajou-nos a ter “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5). Isto leva-nos a estas perguntas: Como era a mente de Cristo? O que governava os Seus padrões de pensamento? Qual era a essência do Seu pensamento?

1. Leia Filipenses 2:5-11. Como é que estes versos revelam a essência do pensamento de Cristo e o padrão que governava a Sua vida?

Desde a eternidade, Jesus era igual a Deus. Paulo escreveu: “Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.” (Filipenses 2:5, 6). A palavra grega traduzida como “forma” é morph?, que significa a essência de algo. Une duas coisas de igual valor. O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia coloca-o desta maneira: “Esta situação coloca Cristo em igualdade com o Pai e muito acima de qualquer outro poder. A ênfase de Paulo tem o objetivo de retratar vividamente a profundidade da humilhação voluntária de Cristo” (v. 7, p. 140). Falando da Sua natureza eterna, Ellen G. White acrescentou: “Em Cristo, há vida original, não emprestada, não derivada” (O Desejado de Todas as Nações, p. 372).

Jesus, que era igual a Deus desde a eternidade, “aniquilou-Se” (Filipenses 2:7). Esta também é uma expressão grega extraordinária. Ela pode ser literalmente traduzida como “esvaziou-Se”. Jesus “esvaziou-Se” voluntariamente dos Seus privilégios e prerrogativas como alguém igual a Deus para assumir a forma humana e tornar-Se um humilde servo da humanidade. Como servo, Ele revelou a lei celestial do amor ao Universo e, por fim, realizou o supremo ato de amor na cruz, dando a vida para nos salvar.

A essência do pensamento de Jesus era o amor abnegado. Segui-Lo significa amar como Ele amou, servir como Ele serviu e ministrar como Ele ministrou. Permitir que Cristo, através do Seu Espírito Santo, nos esvazie de ambições egoístas, custar-nos-á algo. Custou tudo a Jesus. Mas as Escrituras declaram acerca de Cristo: “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome” (Filipenses 2:9).

O Céu valerá qualquer sacrifício que fizermos aqui. Haverá sacrifícios ao longo do caminho, mas as alegrias do serviço superá-los-ão, e a eterna alegria de viver com Cristo na eternidade fará com que qualquer sacrifício pareça insignificante.

Quando foi a última vez que realmente teve que morrer para si mesmo por causa de Cristo? O que revela a sua resposta sobre a sua caminhada cristã?