28.9.20

Intromissão

Segunda-feira, 28 de Setembro


Uma das alegrias dos professores é organizar a sala de aula: pendurar quadros de avisos, organizar material e tornar a sala agradável. Considerando a visão de Deus para a Sua sala de aula, o Jardim do Éden, vemos o cuidado divino ao preparar um ambiente de aprendizagem para Adão e Eva. Ele desejava cercá-los de beleza. Cada flor, pássaro, animal e árvore oferecia uma oportunidade para aprender mais sobre o mundo e sobre o Criador.

No entanto, há uma mudança abrupta de Génesis 2 para Génesis 3. Listamos as coisas boas criadas por Deus. Mas em Génesis 3:1 vemos a Sua provisão para o livre-arbítrio. A presença da serpente, “mais astuta que todas as alimárias do campo”, é um afastamento da linguagem usada até então. Palavras como “muito bom”, “não se envergonhavam” e “agradáveis” são adjectivos usados para descrever a criação nos capítulos anteriores. Em seguida, porém, com a serpente, há uma mudança de tom. A palavra “astuta” também é traduzida em algumas versões como “sagaz”. De repente, um elemento negativo é introduzido no que, até então, era apenas perfeição.

Em contraste com isto, Deus é apresentado como o oposto de “astuto”. Ele é claro sobre as Suas expectativas para o casal. A ordem de Génesis 2:16, 17 mostra que Deus tinha estabelecido uma regra a que eles deviam obedecer: não deviam comer da árvore proibida.

De tudo o que podemos extrair desta história, destaca-se uma coisa: Adão e Eva foram criados como seres morais livres, capazes de escolher entre a obediência e a desobediência. Portanto, desde o início, mesmo num mundo não caído, podemos ver a realidade do livre-arbítrio humano.

2. Leia Génesis 3:1-6 e examine as descrições que a serpente usou e que Eva aceitou. O que observa sobre as informações que a serpente apresentou à mulher? De que modo Eva passou a considerar a árvore do conhecimento do bem e do mal?

Em Génesis 2:17, o Senhor disse a Adão que se ele comesse da árvore “certamente” morreria. Quando Eva, em Génesis 3:3, repetiu a ordem, ela não a expressou com tanta intensidade, deixando de fora a palavra “certamente”. Em Génesis 3:4, a serpente colocou a palavra outra vez, mas em completa contradição com o que Deus tinha dito. Parece que, embora Eva tivesse sido ensinada por Deus no jardim, ela não levou tão a sério quanto deveria o que tinha aprendido, como podemos ver pela própria linguagem usada por ela.