12.7.20

O Segundo Toque

Domingo, 12 de Julho


Há apenas um milagre em toda a Bíblia que Jesus fez em duas etapas. É a cura do cego em Betsaida. Esta história apresenta lições eternas para a igreja de Cristo. Ela ilustra o plano de Deus de usar os cristãos para trazer outras pessoas a Jesus. As Escrituras declaram: “E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse.” (Marcos 8:22). As duas palavras-chaves aqui são “trazer” e “rogar”. O cego não foi por conta própria. Os seus amigos viram a necessidade dele e o levaram. O cego podia não ter muita fé, mas os seus amigos tiveram, pois criam que Jesus curaria a cegueira daquele homem.

Existem aproximadamente 25 milagres de cura diferentes feitos por Jesus no Novo Testamento. Em mais da metade deles, um parente ou amigo levou alguém ao Senhor para ser curado. Isto mostra que muitas pessoas nunca irão a Jesus, a não ser que alguém que tenha fé as leve. A nossa função é nos tornarmos instrumentos para levar pessoas a Cristo.

A segunda palavra que merece a nossa consideração em Marcos 8:22 é “rogar”. Ela pode significar “suplicar, implorar ou exortar” e sugere um apelo mais brando, suave e gentil do que uma exigência impetuosa e tumultuada. Os amigos daquele homem apelaram humildemente a Jesus, acreditando que Ele tinha tanto o desejo como o poder para o ajudar. Pode ser que o homem não acreditasse que Jesus o poderia curar, mas os seus amigos criam no poder do Senhor. Por vezes, devemos levar outros a Jesus nas asas da nossa fé.

1. Leia Marcos 8:22-26. Na sua opinião, porque é que Cristo curou o cego em duas etapas? Sendo testemunhas de Jesus, que lições nos ensina esta história?

É possível que também não vejamos as pessoas claramente. Será que às vezes as vemos mais como “árvores que andam”, em formas vagas e indistintas, do que como candidatas ao reino de Deus? Na sua opinião, o que nos pode levar a não ver as pessoas nitidamente?

Além da lição de que Deus nos usa para alcançar as pessoas, o que podemos aprender mais com esta história? Como podem, por exemplo, as áreas médica e espiritual desempenhar uma parte na cura e no ministério aos perdidos?