30.4.20

Sola Scriptura e Ellen G. White

Quinta-feira, 30 de Abril

5. Leia Isaías 8:20. Porque é importante voltar à “Lei” e ao “Testemunho” bíblicos como as normas para o nosso ensino e doutrina? O que significa isto para o ministério dos profetas que não se tornaram parte do cânon bíblico?

Quando falamos da sola Scriptura (Somente as Escrituras), os Adventistas do Sétimo Dia são inevitavelmente confrontados com a questão do que fazer com Ellen G. White, que também foi inspirada por Deus e serviu como mensageira do Senhor para o Seu povo remanescente. Qual é
a relação dos seus escritos com as Escrituras?

Mesmo uma leitura superficial dos escritos de Ellen G. White mostra claramente que, para ela, a Bíblia era fundamental e central em todo o seu pensamento e teologia. Ela confirmou repetidamente que a Bíblia é a autoridade superior, norma e padrão supremos para toda a doutrina, fé e prática (veja O Grande Conflito, p. 595). Além disso, ela apoiou e defendeu claramente o grande princípio protestante da Sola Scriptura (veja O Grande Conflito, p. 9).

Na visão de Ellen G. White, os seus escritos, quando comparados com as Escrituras, são uma “luz menor para levar homens e mulheres à luz maior”, a Bíblia (The Advent Review and Sabbath Herald, 20 de janeiro de 1903). Os seus escritos nunca são um atalho nem substituto para um estudo sério da Bíblia. Na verdade, ela comentou: “Não estão familiarizados com as Escrituras. Se tivessem feito da Bíblia o objecto dos seus estudos, com o propósito de atingir o padrão bíblico e a perfeição cristã, não teriam necessitado dos testemunhos. Porque negligenciaram tomar conhecimento do Livro inspirado de Deus, Ele procurou vos alcançar através de testemunhos simples e diretos” (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 605).

Sendo assim, os seus escritos devem ser estimados. Eles compartilham o mesmo tipo de inspiração dos escritores bíblicos, mas têm uma função diferente da Bíblia. Os escritos de Ellen G. White não são um acréscimo às Escrituras, mas estão sujeitos à Palavra de Deus. Ela nunca pretendeu que os seus escritos tomassem o lugar da Bíblia; em vez disso, elevou-a como o único padrão de fé e prática.

Pense no dom maravilhoso que recebemos mediante o ministério de Ellen G. White. Como podemos apreciar mais a luz maravilhosa que vem dos seus escritos enquanto também defendemos a supremacia das Escrituras?