6.2.20

A Queda de Babilónia

Quinta-feira, 06 de Fevereiro 

5. Leia Daniel 5:29-31 e Apocalipse 14:8; 16:19; 18:2. Como aponta a queda da Babilónia de Belsazar para a queda da Babilónia do fim dos tempos? 

Quaisquer que fossem os seus defeitos, Belsazar era um homem de palavra. Portanto, apesar das más notícias, ele ficou satisfeito com a interpretação dada por Daniel e, por essa razão, concedeu ao profeta os presentes prometidos. Parece que, admitindo a verdade da mensagem de Daniel, o rei reconhecia implicitamente a realidade do Deus dele. É interessante que o profeta, naquele momento, aceitou os presentes que tinha recusado antes, provavelmente porque eles já não podiam influenciar a sua interpretação. Além disso, àquela altura, os presentes já não faziam sentido já que o império estava prestes a cair. Portanto, talvez por uma questão de cortesia, o profeta aceitou as recompensas, sabendo que ele seria o terceiro governante do reino por apenas algumas horas. 

Exatamente como foi anunciado pelo profeta, Babilónia caiu; e isso aconteceu rapidamente. Enquanto o rei e os seus cortesãos bebiam, a cidade caiu sem sequer uma batalha. Segundo o historiador Heródoto, os persas cavaram um canal para desviar o rio Eufrates e marcharam para dentro da cidade pelo leito do rio. Naquela mesma noite, Belsazar foi morto. O seu pai, o rei Nabonido, já tinha deixado a cidade, entregando-se mais tarde aos novos governantes. Assim chegou ao fim o maior império que a humanidade tinha conhecido até aquele momento. Babilónia, a cabeça de ouro, já não existia. 

“Belsazar tinha recebido muitas oportunidades para conhecer e fazer a vontade de Deus. Ele tinha visto o seu avô, Nabucodonosor, banido da sociedade dos homens. Ele tinha visto o intelecto, no qual o soberbo monarca se gloriava, ser levado por Aquele que o tinha concedido. Ele tinha visto o rei ser expulso do seu reino e ser feito de companhia dos animais do campo. Mas o amor de Belsazar pela diversão e glorificação própria apagou as lições que ele jamais deveria ter esquecido. Além disso, ele tinha cometido pecados semelhantes aos que trouxeram notáveis juízos sobre Nabucodonosor. O rei desperdiçou as oportunidades graciosamente concedidas a ele, deixando de usar as circunstâncias ao seu alcance para se familiarizar com a verdade.” Ellen G. White, Bible Echo, 25 de abril de 1898 

Que oportunidades temos para nos tornar “familiarizados com a verdade”? O que significa isso? Quando poderemos dizer que estamos familiarizados com toda a verdade que precisamos saber?