16.12.19

A Repreensão de Neemias

Segunda-feira, 16 de Dezembro 

2. De acordo com Neemias 13:26, 27, em que medida a história bíblica é importante para nos informar sobre os perigos de nos desviarmos do caminho certo? 

As escolhas de Salomão levaram-no mais fundo no pecado. Ele causou a sua própria ruína ao desobedecer ao mandamento de Deus para os reis de Israel: “Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração se não desvie” (Deuteronómio 17:17). Salomão é usado como exemplo negativo: ele não apenas teve mais de uma esposa, mas significativamente, como Neemias destacou, escolheu mulheres que não adoravam a Deus. 

3. Porque estava Neemias certo em reprovar a nação por causa dos casamentos com pagãos? Génesis 6:1-4; 24:3, 4; 28:1, 2; Deuteronómio 7:3, 4; 2 Coríntios 6:14 

A ordem para não fazer casamentos mistos não tinha relação com nacionalismo, mas com idolatria. Diversas pessoas na Bíblia se casaram com não israelitas. Moisés casou-se com Zípora, midianita; Boaz casou-se com Rute, moabita. Mas o problema do casamento misto, de acordo com estas instruções, dizia respeito à união com alguém que professasse uma fé diferente ou que não tivesse nenhuma fé. O problema é que o povo no tempo de Esdras e Neemias escolheu casar-se com infiéis. Richard M. Davidson, em Flame of Yahweh [Chama de Yahweh] (Peabody, Mass: Hendrickson Publishers, 2007), afirma: “O plano edênico para o casamento [...] exigia uma integralidade complementar de dois parceiros na fé espiritual, bem como outros valores importantes” (p. 316). As esposas pagãs não renunciaram à idolatria. Consequentemente, talvez Neemias tenha ficado mais entristecido do que indignado com as escolhas do povo, já que para ele isto demonstrava uma falta de compromisso com Deus. 

A Bíblia traz fórmulas para práticas que nos manterão firmados em Deus e que foram planeadas para maximizar a nossa felicidade. Da mesma forma, o princípio do jugo igual no casamento deve melhorar a nossa vida e encorajar mutuamente a devoção a Deus. 

Que princípios extraídos destes relatos protegem a nossa fé e a da nossa família?