14.10.19

O CHAMADO DE ESDRAS E NEEMIAS - Comentários

DOMINGO, 13 DE OUTUBRO 2019

“Deus escolheu Esdras para ser um instrumento do bem para Israel, para poder honrar o sacerdócio, cuja glória tinha sido bastante ofuscada durante o cativeiro. Esdras tornou-se um homem de extraordinária erudição e um “escriba versado na lei de Moisés” (verso 6). Estas qualificações fizeram dele um homem eminente no reino da Medo-Pérsia.

Ele tornou-se um porta-voz de Deus, educando os que estavam à sua volta nos princípios do governo do Céu. Durante os anos restantes da sua vida, quando estava próximo à corte do rei da Medo-Pérsia ou em Jerusalém, a sua principal tarefa era ensinar. Enquanto comunicava a outros a verdade que aprendia, a sua capacidade para o trabalho aumentava. Tornou-se homem de consagração e zelo. Foi testemunha do Senhor perante o mundo quanto ao poder da verdade para enobrecer a vida diária.” Profetas e Reis, p. 609

“Os cristãos devem-se estar a preparar para o que em breve irá cair sobre o mundo como terrível surpresa, e esta preparação deve ser feita mediante diligente estudo da Palavra de Deus e pelo levar a vida em conformidade com os seus preceitos. As tremendas questões de eternidade demandam da nossa parte algo mais que uma religião de pensamento, uma religião de palavras e formas, onde a verdade é mantida no recinto exterior. […]

Deixaremos que o exemplo de Esdras nos ensine o uso devido do nosso conhecimento das Escrituras? A vida deste servo de Deus deve ser uma inspiração para servirmos ao Senhor de coração, pensamento e força. A cada um de nós é designada uma obra a fazer, e esta só podemos efetuar por um esforço consagrado. Antes de mais nada, precisamos aplicar-nos a saber quais são as reivindicações de Deus, e cumpri-las. Então poderemos semear sementes da verdade, as quais trarão frutos para a vida eterna.” Vidas Que Falam [MM 1971], p. 260

“Cristo não escolheu, para Seus representantes entre os homens, anjos que nunca pecaram, mas seres humanos, homens semelhantes em paixões àqueles a quem buscavam salvar. Cristo tomou sobre Si a humanidade, para chegar à humanidade. A divindade necessitava da humanidade; pois era necessário tanto o divino como o humano para trazer salvação ao mundo. A divindade necessitava da humanidade, para que esta proporcionasse um meio de comunicação entre Deus e o homem.

Com quase impaciente ansiedade os anjos esperam a nossa cooperação; pois o homem deve ser o instrumento para comunicar com o homem. E, quando nos entregamos a Cristo numa consagração de toda a alma, os anjos alegram-se de poder falar através da nossa voz, para revelar o amor de Deus.

Devemos ser coobreiros de Deus; pois Ele não finalizará a Sua obra sem os agentes humanos. […]

Salvar almas deve ser a obra vitalícia de todo aquele que professa seguir a Cristo. Somos devedores ao mundo pela graça que nos foi dada por Deus, pela luz que brilhou sobre nós, e pela beleza e poder que descobrimos na verdade.” Serviço Cristão, p. 8-10